Thairo Arruda, CEO do Botafogo, deu uma entrevista no podcast "Futebol Além do Óbvio", do "Lance!" (confira aqui a primeira parte e a segunda parte). Ele falou sobre o Estádio Nilton Santos e prometeu mais novidades.
Botafogo é um dos clubes mais tradicionais e queridos do futebol brasileiro, com uma rica história e uma legião de apaixonados torcedores. No ano de 2023, algo peculiar chamou a atenção dos botafoguenses e do público em geral: o gramado sintético, carinhosamente apelidado de "tapetinho". Esta decisão, tomada pela direção do clube, provou ser uma escolha inteligente e estratégica, trazendo ganhos tanto dentro quanto fora das quatro linhas.
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O dirigente alvinegro celebrou os avanços no Estádio Nilton Santos e prometeu mais novidades.
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Entrevista Thairo Arruda - Lance!
Uma das primeiras evidências dos benefícios do gramado sintético veio à tona durante o Campeonato Brasileiro de 2023. O Botafogo fez uma excelente campanha em casa, e o campo sintético demonstrou ser uma vantagem significativa. A superfície uniforme proporcionou uma base consistente para o jogo, permitindo que os jogadores do Botafogo se adaptassem e desenvolvessem seu estilo de jogo de forma mais eficaz. A precisão e velocidade do passe melhoraram, resultando em partidas emocionantes para os torcedores.
Além disso, o gramado sintético requer menos manutenção em comparação com os gramados naturais, o que reduziu os custos operacionais para o clube. Isso permitiu que o Botafogo investisse mais em sua equipe e infraestrutura, criando um ambiente mais favorável para o sucesso.
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O Estádio Nilton Santos ganhou novos serviços e experiências para o torcedor, que se sente cada vez mais identificado com a casa do Botafogo. A estratégia foi pensada pela SAF do clube.
Realmente queremos fazer diferente, tratar o torcedor de forma diferente, que se engaje cada vez mais com o clube. Para isso, não bastam os 90 minutos, temos que entregar experiências ao longo do dia do jogo, fora do jogo. Tem muito mais coisas por vir. Já houve uma evolução grande, mas temos projetos em andamento principalmente para dias fora de jogo. Durante o jogo, estamos fazendo várias iniciativas que atraem o torcedor para chegar mais cedo. Agora tem o lounge FireZone, que vai abrir quatro horas antes do jogo, com open bar, open food, show ao vivo. A pessoa pode aproveitar o dia, tem o pré-jogo, o jogo, o pós, aquela festa da abertura, cada vez mais bonita, com a participação da torcida. Tem sido sinergia muito grande com a torcida. Agora queremos entregar experiências fora do dia do jogo, como fechamos há pouco parceria com a Star Arena Kids. O botafoguense que quiser fazer aniversário do filho e ter experiência no estádio, crianças jogando futebol no tapetinho, tendo acesso ao vestiário, vai ter experiência muito diferente. Queremos aproximar e entregar muito mais do que os clubes entregam aos torcedores.
Enxergando o estádio de outra maneira
Normalmente eu via muito as pessoas falando assim: “o torcedor não compra o time, não vai a jogo, reclama quando aumenta ingresso”. Víamos muito isso no mercado do futebol. Só que a lógica é o inverso. Se você entrega o melhor serviço e o melhor produto, o torcedor vai pagar mais por ele. Não é reclamar do torcedor, é olhar para o próprio umbigo e falar “como posso fazer o torcedor pagar mais pelo nosso produto?” Com inovação, entrega mais coisa, mais produtos, mais experiências, que você vai atrair mais receita.
Colhendo frutos
É graças muito ao John Textor, a visão que ele tem é incrível. Nos falamos todo dia, até dez vezes por dia. É uma experiência que estou vivendo de aprendizado incrível. Essa forma que ele tem de gerir o negócio, toda a bagagem, aliada com uma cabeça ambiciosa, um QI muito elevado… Meu trabalho principal é interpretar essa mente brilhante e executar o plano que ele tem, traduzir em ações para o clube. O grande responsável por estarmos vivendo esse momento é ele.