Por Thiago Guedes
O futuro de Artur Jorge no Botafogo está em jogo! O técnico português, responsável por levar o Glorioso ao título do Brasileirão e da Libertadores em 2024, pode deixar o clube carioca. A principal razão para a possível saída é a insatisfação com o salário, além de propostas tentadoras da Europa.
O que está em jogo?
O Botafogo, por sua vez, busca a permanência do treinador e está disposto a negociar um aumento salarial. No entanto, a saída de Artur Jorge não é descartada e o clube já se prepara para essa possibilidade.
A insatisfação de Artur Jorge
Segundo informações do "O Globo", Artur Jorge se sente desvalorizado financeiramente em relação a outros técnicos que trabalharam no Bota recentemente. Além disso, a distância da família, que reside em Portugal, também pesa na decisão do treinador.
As propostas da Europa
O sucesso de Artur Jorge à frente do Glorioso chamou a atenção de clubes europeus, que enxergam no português um treinador promissor. As propostas da Europa são tentadoras e podem dificultar a permanência do técnico no Brasil.
O plano de John Textor
O dono do clube, John Textor, está ciente da situação e já iniciou negociações com Artur Jorge. O objetivo é convencer o treinador a permanecer no clube, oferecendo um aumento salarial e outras melhorias contratuais.
O Botafogo se prepara para o futuro
Apesar de buscar a permanência de Artur Jorge, o Glorioso já se prepara para a possibilidade de perder o técnico. O clube está investindo em sua estrutura de futebol e busca alternativas no mercado caso o português deixe o time.
A opinião de André Rizek
O jornalista André Rizek acredita que a saída de Artur Jorge é provável e que o Botafogo está preparado para essa eventualidade. Segundo Rizek, o clube aprendeu com a saída de Luís Castro e se estruturou para não depender tanto de um único técnico.
Há uma visão otimista, vou dar uma opinião. Cada ano tem sido um aprendizado para essa SAF do Botafogo. É óbvio que seria ruim perder o Artur Jorge. Acho que, pelo que eu vi, não vai ficar. E entendo que o Botafogo se preparou para não depender tanto de um técnico. O baque da saída do Luís Castro, no meio de uma temporada [2023], depois de 11 rodadas, foi tão grande na estrutura do futebol alvinegro, que o clube se preparou para não depender tanto de um técnico ou de uma comissão.
O Botafogo está muito bem organizado no seu setor de scout, na sua gestão de futebol, sabendo que pode perder mesmo em qualquer momento o treinador. Acho que o Botafogo se estruturou para que caso essa saída se confirme, e eu vou tratá-la a partir de agora como provável por aquilo que eu vi, acho que o Botafogo está bem estruturado para seguir a vida. Não é o mundo ideal, mas eu acredito que o clube esteja bem estruturado.
Aqui é a cadeia alimentar. A gente está no lado mais fraco da cadeia alimentar, se você olhar o futebol mundial. O Botafogo vai perder, naturalmente, jogador, treinador, para o futebol europeu. Por outro lado, o Botafogo virou um chamariz. Quem hoje não quer trabalhar num clube com o potencial de investimento do Botafogo, que está pagando em dia, que vai disputar as principais competições que um clube sul-americano pode disputar? O Botafogo é um chamariz.
Por Thiago Guedes
