Muito se especulou sobre o destino do Botafogo após um primeiro turno brilhante, onde alcançou um incrível aproveitamento de 82,5%. No entanto, o segundo turno se revelou um pesadelo, rivalizando apenas com os desempenhos desastrosos de Goiás e América-MG.
Nos últimos nove jogos, a equipe não conquistou nenhuma vitória. Apesar de ter estado à frente do placar em seis desses jogos, perdeu 9 pontos em gols sofridos após os 40 minutos do segundo tempo.
O jogo contra o Coritiba foi emblemático: o Botafogo abriu o placar aos 52 minutos do segundo tempo, apenas para sofrer o empate vinte segundos após o reinício da partida. Esse foi o momento em que o equilíbrio emocional desmoronou, coincidindo com a perda da liderança do campeonato. O time que já teve 21 pontos de vantagem sobre o Atlético-MG agora se vê à frente do Galo apenas pelo saldo de gols, a duas rodadas do fim.
Botafogo em declínio total
O declínio do Botafogo é um misto de colapso emocional, infortúnios coletivos e sofrimento psicológico, uma narrativa que será contada por gerações. A sequência de eventos surreais, como a saída de Luís Castro após a chegada de Cristiano Ronaldo, os apagões contra Athletico-PR e as derrotas improváveis, tornaram-se uma marca registrada do time.
Houve momentos emblemáticos, como a oferta de demissão do técnico Bruno Lage quando o time ainda liderava com folga, ou o incidente contra o Athletico-PR, quando a partida foi marcada por um apagão e terminou empatada.
O confronto contra o Palmeiras e a reviravolta impressionante, os jogos perdidos nos minutos finais contra Bragantino, Santos e, por último, o Coritiba, ilustram uma narrativa de infortúnios que desafia explicações lógicas.
Enquanto taticamente o primeiro turno foi histórico, o segundo se mostrou abaixo do esperado para o Botafogo. No entanto, a sequência de eventos bizarros que assolou o clube vai além de análises puramente técnicas.
O roteiro desolador e repleto de fatos inusitados vividos pelo Botafogo é uma tragédia cruel e sem precedentes no cenário do Campeonato Brasileiro. Essa sucessão de eventos improváveis transcende a lógica do jogo, transformando o inexplicável em algo cotidiano para o time alvinegro.