Por Thiago Guedes
A Comissão Especial de Reforma do estatuto do Botafogo associativo está prestes a introduzir uma série de mudanças estruturais que prometem transformar o panorama político do clube. De acordo com informações do "Canal do Anderson Motta", na próxima semana será submetida ao Conselho Deliberativo uma proposta que visa redefinir a composição e a eleição dos conselheiros, além de ajustar a dinâmica interna do corpo diretivo.
Redução Drástica: Dos 239 para 80 Conselheiros
A mudança mais impactante delineada na proposta é a redução expressiva do número de conselheiros, diminuindo-o dos atuais 239 para um máximo de 80 membros. Essa medida significativa visa otimizar a eficiência e a agilidade nas tomadas de decisão, promovendo uma estrutura mais enxuta e focada.
Uma outra modificação substancial seria a eleição de todos os conselheiros pelos sócios do clube, um movimento que reconfiguraria a representação no Conselho. Esta proposta, se aprovada, alteraria a dinâmica atual, onde o corpo permanente de beneméritos e grande beneméritos desempenha um papel preponderante, tornando-se meramente um órgão consultivo.
Motivação e Impactos da Proposta no Botafogo
Estas mudanças propostas são diretamente influenciadas pela recente transferência do futebol, considerado o carro-chefe do Botafogo, para a SAF. Esse novo contexto demanda uma reestruturação política e administrativa do clube, ajustando-o às exigências e dinâmicas emergentes do cenário esportivo.
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O Conselho Deliberativo será o receptor deste relatório e, após análise, submeterá a emenda estatutária à votação em assembleia geral. Caso aprovada, a reforma poderá estar em vigor já nas eleições programadas para o final de 2024, sinalizando uma mudança significativa na estrutura política do Botafogo associativo.
Essas mudanças não só refletem a adaptação do clube a um novo contexto esportivo, mas também demonstram a busca por uma governança mais eficaz, ágil e alinhada aos anseios da comunidade botafoguense.
Este é um momento crucial na história do clube, onde a reforma estatutária não apenas redesenha o mapa político, mas também reafirma o compromisso do Botafogo com a inovação e a adaptação às demandas do esporte moderno.
Por Thiago Guedes
