Por Thiago Guedes
A partida entre Botafogo e Atlético-MG foi um momento de altos e baixos para o Glorioso, revelando uma série de desafios e reflexões que permeiam o desempenho da equipe. Inicialmente, o Botafogo demonstrou um bom posicionamento defensivo e uma marcação forte no campo de defesa do Atlético-MG, mas ao longo do jogo, uma série de problemas e dilemas se destacaram.
Análise Atlético-MG x Botafogo
Primeiro Tempo de Adaptação
No primeiro tempo, ficou evidente que o Botafogo teve dificuldades para se adaptar ao gramado, o que acabou desacelerando o ritmo do jogo. Esta adaptação lenta comprometeu a característica principal da equipe nesta campanha: a superioridade física. Para manter o ímpeto, o Botafogo precisa aprender a se adaptar rapidamente às condições do campo.
Problemas nas Cobranças de Lateral e Bolas Altas
Um dos momentos bizarros da partida foi a cobrança de lateral de Marçal, que resultou na segunda bola enfiada pelo alto que Júnior Santos não conseguiu dominar. Erros como esse, tanto de Marçal quanto de Victor Cuesta, refletem a necessidade de aprimorar as jogadas aéreas, algo que foi uma das forças do Botafogo.
A Liderança de Hugo na Lateral Esquerda
Hugo, um jogador que vinha de uma assistência espetacular contra o Bahia, encontra-se na reserva da lateral esquerda do Botafogo. Muitos questionam essa decisão, visto que sua habilidade na bola parada era uma das vantagens da equipe. A falta de acerto nas cobranças de falta e escanteio de Marçal só aumenta a demanda pela presença de Hugo como titular.
Mudanças Táticas e a Escolha por Diego Costa
A mudança do técnico Bruno Lage ao optar por Diego Costa em detrimento de Tiquinho Soares revela a preocupação com a adaptação ao gramado da Arena MRV. No entanto, a falta de jogo de Tiquinho Soares nesse terreno dificultou a criação de jogadas técnicas.
A questão do gramado e sua influência no futebol são pontos de discussão válidos, e é importante considerar a segurança dos jogadores.
Arbitragem e Reflexões
A partida também trouxe à tona críticas à arbitragem, especialmente após um gol anulado e algumas decisões polêmicas. A insatisfação com a atuação dos árbitros é compreensível, mas é importante lembrar que o futebol é um esporte que gera paixões e debates intensos.
Conclusão
O Botafogo enfrentou desafios significativos na partida contra o Atlético-MG, revelando a necessidade de melhorias em diversos aspectos do jogo, desde a adaptação ao gramado até as cobranças de bola parada. A decisão do árbitro em anular o gol legal de Diego Costa também gerou debate, levando em consideração as séries de equívocos que são cometidos contra o Bota pela arbitragem do campeonato.
O caminho à frente exige que o Botafogo esteja atento às suas deficiências e busque soluções para manter seu desempenho sólido ao longo da temporada. Com uma vantagem na tabela, o time precisa acordar com urgência e superar as oscilações recentes para continuar em busca de seus objetivos no Brasileirão. A jornada não será fácil, mas com determinação e ajustes táticos, o Botafogo pode seguir rumo ao sucesso nas próximas partidas contra Corinthians, Goiás, Fluminense e América-MG.
Por Thiago Guedes
