No último sábado (22/3), o Botafogo venceu o Novorizontino por 3 a 1 em um amistoso disputado no Estádio Nilton Santos. Porém, a vitória alvinegra foi marcada por uma polêmica. O zagueiro Bastos, que havia sido convocado para a seleção de Angola, jogou 45 minutos na partida, gerando uma forte reação do técnico da seleção angolana, Pedro Gonçalves. A situação gerou desconforto e críticas, já que o jogador havia sido cortado da convocação para priorizar sua recuperação de uma lesão.
A Polêmica com Bastos
A participação de Bastos no amistoso do Botafogo pegou o técnico da seleção de Angola, Pedro Gonçalves, de surpresa. De acordo com Gonçalves, ele foi informado sobre a situação de forma inesperada e ficou "absolutamente surpreso" ao saber que o zagueiro havia atuado no amistoso.
Bastos havia sido convocado para representar sua seleção, mas foi cortado por questões físicas, já que não estava totalmente recuperado de uma lesão. A decisão de priorizar sua recuperação foi tomada com base em relatórios médicos enviados ao Botafogo e à federação angolana. No entanto, a atuação de Bastos no amistoso causou desconforto, uma vez que, segundo o treinador, o clube não havia comunicado oficialmente que o quadro de lesão do jogador não era definitivo e que ele poderia ser reintegrado à seleção.
A Reação do Técnico de Angola
Em entrevista coletiva, Pedro Gonçalves não poupou críticas ao Botafogo e à gestão da situação. Ele afirmou que, se o jogador estava parcialmente recuperado, o mínimo esperado era que o clube informasse a federação angolana sobre a possibilidade de Bastos voltar a jogar. "Eu repudio, não é essa a nossa maneira de estar e não fiquei satisfeito com a situação", disse o treinador, deixando claro seu descontentamento com a falta de comunicação.
Gonçalves também ressaltou a importância de manter boas relações entre os clubes e as seleções nacionais. Para ele, a situação poderia ter sido evitada se o Botafogo tivesse agido com mais transparência, permitindo que a seleção de Angola decidisse se poderia contar com Bastos ou não. "Por elegância, eles deveriam, no mínimo, avisar que o quadro da lesão não era definitivo e que nós decidíssemos a conclusão sobre a convocação", completou o treinador.
