A final da Copa Libertadores de 2024 entre Botafogo e Atlético-MG será lembrada não apenas pela vitória histórica do time carioca, mas também pela expulsão precoce de Gregore, jogador do Galo. A expulsão, ocorrida logo no início da partida, aos 40 segundos, teve um impacto decisivo nas estratégias de ambos os times e alterou completamente o rumo do jogo. O Botafogo venceu por 3 a 1, mas a expulsão de Gregore foi um dos principais fatores citados por especialistas e envolvidos no jogo.
O Momento da Expulsão
Logo no começo da partida, o Atlético-MG sofreu um golpe duro: a expulsão de Gregore. Com apenas 40 segundos de jogo, o time mineiro viu-se com um jogador a menos. A situação complicou ainda mais o que já seria um jogo desafiador, pois a equipe precisaria se reorganizar e ajustar sua estratégia para a partida decisiva.
Victor Bagy, diretor de futebol do Atlético-MG, comentou sobre o impacto da expulsão no desenvolvimento do jogo. Para ele, o cartão vermelho foi um fator determinante, que mexeu com o emocional dos jogadores e com a estratégia que o time havia planejado para a final.
Estratégias Alteradas
Antes da expulsão, o Atlético-MG estava preparado para um jogo equilibrado, com uma estratégia que envolvia o controle do meio de campo e uma postura mais reativa. Com o jogador a menos, a equipe de Gabriel Milito precisou mudar de postura e se tornar mais propositiva, tentando controlar a posse de bola e criar chances, mesmo com a desvantagem numérica.
No entanto, Victor Bagy acredita que o time demorou a se ajustar à nova dinâmica do jogo. A ansiedade e a pressão de jogar uma final de Libertadores com um homem a menos acabaram afetando o desempenho do time, que acabou levando os gols do Botafogo. Apesar disso, Bagy também reconheceu o mérito do adversário, que teve uma temporada excelente e soube aproveitar as oportunidades.
O Papel do Técnico Gabriel Milito
Embora a imprensa tenha apontado críticas a Gabriel Milito, treinador do Atlético-MG, por demorar a fazer alterações na partida, Victor Bagy foi cauteloso. Para o dirigente, a crítica é fácil após o resultado negativo, mas decisões durante o jogo são difíceis. “São escolhas, são decisões. Se tivesse dado certo, seria elogiado. Mas no momento, não dá para ser engenheiro de obra pronta”, afirmou. De fato, a estratégia de Milito foi testada de forma extrema, com a expulsão de Gregore forçando ajustes que nem sempre foram eficazes.
O Botafogo e a Conquista da Libertadores
Do outro lado, o Botafogo soube tirar proveito da vantagem numérica e fez o que precisava para garantir a vitória. A equipe carioca estava bem organizada e soube explorar as brechas deixadas pelo Atlético-MG. Os gols de Luiz Henrique e companhia, além de uma defesa sólida, foram suficientes para garantir o título para o time de General Severiano.
A vitória histórica do Botafogo na Libertadores de 2024 foi resultado de muito mais do que apenas a expulsão de Gregore. O time teve um desempenho exemplar ao longo de toda a temporada e soube se impor no momento certo. Para o Atlético-MG, ficou o aprendizado de que uma final de Libertadores é decidida por detalhes, e um erro como a expulsão precoce pode mudar tudo.
