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Marçal Fala Sobre Bastidores e Polêmicas no Botafogo: Premiações, Treinadores e Vitória Histórica na Libertadores
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Marçal Fala Sobre Bastidores e Polêmicas no Botafogo: Premiações, Treinadores e Vitória Histórica na Libertadores

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Em entrevista exclusiva, Marçal revela o que aconteceu por trás das câmeras no Botafogo, desde pedidos de aumento até a vitória histórica na Libertadores.

autorPor Thiago Guedes
Data Publicação:13/01/2025
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Em uma entrevista reveladora ao Charla Podcast, o lateral-esquerdo Marçal compartilhou detalhes exclusivos sobre os bastidores do Botafogo, abordando temas como a polêmica sobre as premiações, a conquista histórica da Libertadores e a passagem de Bruno Lage como técnico do clube. Além disso, ele fez críticas à maneira como a mídia trata o Botafogo e esclareceu algumas situações internas que marcaram a temporada de 2023. Marçal também aproveitou para mandar um recado à torcida e refletir sobre o impacto de certos momentos na trajetória do time.

Vamos explorar os principais pontos abordados por Marçal durante a entrevista e entender melhor a visão do jogador sobre o atual momento do Botafogo e o que realmente aconteceu por trás das câmeras.

Premiação e Pedidos de Aumento: O Que Realmente Aconteceu?

Marçal iniciou sua entrevista falando sobre a polêmica envolvendo as premiações dos títulos conquistados em 2024 pelo Botafogo. A conquista da Libertadores e o título do Campeonato Brasileiro geraram discussões internas no clube, principalmente em relação ao pagamento das premiações aos jogadores.

Marçal, em um tom calmo, explicou que ficou “chateado” com a nota do clube referente à premiação. No entanto, ele deixou claro que não houve nenhuma confusão com outros jogadores, como foi especulado pela mídia. Em um dos momentos mais delicados da entrevista, o lateral revelou que havia feito um pedido de aumento de 10%, o que gerou uma série de especulações.

Marçal: “É geral. Vou falar, não tenho frescura. Fiquei chateado com essa nota. Saí do Botafogo supercontente por tudo que aconteceu, ando na rua do Rio de Janeiro, sou parado, galera muito grata e eu mais ainda pelo Botafogo. O Botafogo, para mim e para os meus filhos, é nossa casa. Mandei mensagem para o John (Textor), que fez um post maneiro sobre mim, disse que quero estar no Rio velhinho e o pessoal vir falar comigo. Essa nota me deixou chateado. Porque fala que jogadores que estão saindo estão articulando isso de premiação. Não é verdade. Eu saí do clube, só falei para minha mulher em descansar, estou precisando, foram dois anos e meio mentalmente muito puxados, era capitão. Estou agora pensando meu futuro, tentando resolver nos próximos dias, acompanhando o bafafá pela mídia. As pessoas me perguntam, falo que é coisa de mídia, esquece. Agora, falar que nós estamos articulando, jogadores que estão saindo… Eu estava envolvido em todos processos, situações, premiações, conversas, apesar de ter entregue a faixa de capitão, porque no ano passado tive que resolver coisas até de outros jogadores, emprestados. Falei para o Tiago Nunes que foi um prazer, mas a braçadeira estava aqui. “Vou continuar sendo líder, todo mundo gosta de mim, gosto da maioria, mas não posso carregar, a não ser que você decida”. Não adiantou de nada. Só não segurei a braçadeira, andei junto, Marlon (Freitas) nos bastidores conduziu muito bem, do que vocês não viram. Ele sabe filtrar as coisas. Tinha muita coisa acontecendo, ele passava para o grupo só o que não abalava. Fez esse trabalho maravilhosamente bem. Tchê Tchê também é um cara que lidera pela natureza dele, todo mundo gosta, todo mundo aprendeu. É um cara diferente, você tem que entender com ele funciona, mas é super do bem, liderou o grupo, fala que é capitão técnico. Todo mundo respeita e tem carinho. Dei auxílio, Barboza também, mas foi desgastante. Falam que é quem está saindo, torcedor começa a chutar, fala que sou eu, que é o Tiquinho, que não fala nada, o Botafogo solta essa nota. Não pode ser Óscar, Pablo, Rafael, não vão puxar isso. Carlos Eduardo saiu, para mim é uma liderança técnica, todo mundo respeita, como homem muita gente se espelha nele, cara muito sereno, falam Marçal, Tchê Tchê, Gatito, que não vai entrar nessa.”

Além disso, Marçal explicou que a diferença de câmbio, na conversão do dólar para o real, também gerou uma certa tensão nos pagamentos. Para ele, isso foi um fator importante, mas que não afetou o relacionamento entre jogadores e diretoria.

Marçal: “O que está saindo é uma comoção mais de grupo, os que estão saindo são os que menos podem falar. Não posso falar “o grupo só vai se reapresentar na data tal”, não estou mais lá. Posso dar sugestão, mas como falam que são os ex-jogadores que estão pensando no futuro deles? É prêmio, entendo a nota do Botafogo, recebeu no dia 27, todo mundo de férias, vamos pagar daqui a 20 dias. Para mim, está beleza. Não vou mentir não, tinha conta no dia 10, Botafogo, mas se for pagar agora ou daqui a seis meses, está tranquilo, porque sei que tenho bônus para receber por ser campeão da Libertadores e do Brasileiro. Mentira isso de que pediram 25% a mais. Isso não existiu. Tudo que tentamos conversar é normal negociar, pedimos 10% a mais do que era a premiação da Libertadores. O clube falou “não, capitães, não podemos dar 10%. A Conmebol paga US$ 23 milhões, vocês vão receber essa porcentagem”. A conversa foi a seguinte “Não tem como? Beleza, quanto está o dólar? Vamos fazer o seguinte, quando está o dólar hoje? – estava R$ 5,10 – Então vamos colocar que vocês vão pagar essa porcentagem se formos campeões – ainda estávamos na fase de grupos – com o mínimo de R$ 5,10? Porque se o dólar estiver R$ 4,50, pelo menos vamos ganhar um pouquinho mais. Se estiver R$ 6 ou R$ 7, câmbio do dia, paga os jogadores”. A verdade é que agora apresentaram planilha com câmbio de R$ 5,10, só que o dólar está R$ 6 e alguma coisinha. Tem uma diferença grande. Tivemos uma reunião super maneira com a direção, falamos “Thairo, vimos a planilha, nós jogadores achamos que Libertadores temos que ter premiação igual. É campeonato mais curto”. Em uma conversa informal no clube, na academia, Marlon me falou isso, perguntou o que acha, eu disse que não achava nada, porque não era titular, era ruim eu falar todo mundo igual. Melhor perguntar para o John, para o Marlon, para o Barboza, os que estão jogando mais. Barboza na hora falou igual para todo mundo, foi uma coisa geral. Tem jogadores que só chegaram depois também, não pegaram pré, a premiação para eles no final não ia ser tanto. Fizemos igual para todo mundo. Passaram para a direção, vai ser igual para todo mundo, para os 35 jogadores. Foi uma decisão dos jogadores, não do clube. Por isso falo que esse plantel é sensacional. Chegou a planilha, “peraí o prêmio foi maior que esse”. Veio fixado no R$ 5,10. Nossa discussão foi que não era para fixar, uma conversa leal e transparente. Conversamos que o mínimo era R$ 5,10, já que não aceitaram os 10%. Agora ele diz que pedimos 25% a mais. Fizemos essa reunião, ele nem respondeu, ficou de conversar com John (Textor). Não pedimos porcentagem, pedimos mais um valor, para dividir igual para todo mundo. “Beleza, gostei da resenha com vocês, não garanto, mas vou falar com o John”. Thairo saiu da resenha, foi todo mundo saindo, fiquei eu e Marlon, achamos positivo. Tchê Tchê voltou, falei “acho que foi maneiro”. Aí não tivemos mais resposta, que só veio através da nota. O que deixa o pessoal mais chateado é não ter resposta, é reunião que marcamos e não compareceu quem decide. Mais esse tipo de coisa. Mas zero confusão, o Botafogo está tudo certinho, questão salarial está acertando, tem coisas que não foram quitadas, mas rapaziada está tranquila. O Botafogo passou uma data, depois ficou postergando. Teve essa situação da nota, que fiquei chateado, mas a resolução mesmo quem está conversando são os jogadores que estão ali. Eu podia conversar enquanto meu contato estava vigente. Fizemos solicitação, não teve mudança, beleza, está de boa. Está acontecendo muito alarde, o Botafogo falou do dia 27, não conseguiu fazer, o pessoal está tranquilo. Os caras viajam. Zero estresse. O que os jogadores de 2025 estão conversando com o clube eu não sei, não tenho nada a ver com isso. Legal que tudo no Botafogo foi bem conversadinho, sempre bem transparente. Pode ter tido um erro ou outro de comunicação, mas sempre foi bem tratado, o Botafogo sempre muito aberto para isso. Poderiam blindar de alguma maneira, deixar chegar a empresários, porque jogador é chorão, vai chorar com empresários. Eu não tenho empresário nem assessoria, tudo que converso é direto. O clube hoje não tem necessidade de conversar com empresários, trata direto com os capitães. A nota foi bem explicativa sobre o recebimento do prêmio, agora já começaram sair muitas coisas na mídia que não tenho conhecimento. Jornalista apurou com a fonte dele que não sei o que mais, cara, aí quem está fazendo motim é o jornalista que está falando do clube, não tem jogador falando. A não ser que tenha jogador querendo sair. Quem saiu está em paz, tranquilo, e está tudo certo. Agora, o que está saindo agora, só se for algo mais pontual, que acaba dando esse tipo de confusão. Tenho certeza que o clube está bem organizado para resolver isso.”

A Final Histórica da Libertadores: Bastidores e Emoção

A vitória do Botafogo na final da Libertadores de 2024, contra o Atlético-MG, foi um momento marcante não apenas para o clube, mas para o futebol brasileiro. Marçal, que entrou durante o segundo tempo no lugar de Alex Telles, relembrou com emoção o feito histórico, especialmente pela maneira como o time enfrentou um adversário complicado com um jogador a menos.

Marçal: “Artur Jorge me chama e fala “o Hulk não pode chutar e não pode cruzar”. Eu frio. Bora lá. Na primeira ele traz para dentro e chuta. Eu falo comigo mesmo “Marçal, agora não pode mais, você tem que travar todas, se joga, mas não pode mais”. Graças a Deus deu certo. Realmente temos que tirar o chapéu para o Hulk, com a idade que tem, fez a carreira que fez e ainda faz a diferença, é um baita jogador. Fiquei feliz de ter ajudado o time. Foi uma responsabilidade grande, mas graças a Deus deu certo.”

Marçal também fez questão de enaltecer dois jogadores que se destacaram na decisão: Gregore e Júnior Santos. O volante Gregore teve uma expulsão durante o jogo, mas sua reação ao ser tirado de campo e a estratégia do time, mesmo com um homem a menos, foram fundamentais para a vitória.

Marçal: “Foi uma situação foda, pô (expulsão de Gregore). Porque ele (Artur Jorge) perdeu o Gregore. Para jogar com um a menos, você podia perder todo mundo, cara, menos o Gregore, porque ele corre por dois. No primeiro momento, você faz o quê? O Danilo vai aquecer. Só que você vai tirar quem, cara? Aquele time. Aí você olha, você vai tirar o Savarino? Vai tirar o Almada? Vai tirar o Luiz Henrique? Vai tirar o Igor? Você vai tirar quem, mano? Cara, os moleques estavam bem para caramba. Só que, claro, na nossa cabeça, a gente pensando aqui, “pô, alguém vai ter que sair, porque a gente está sem volante defensivo”. Então, o nosso primeiro momento foi tipo assim “E agora? O que o Artur vai fazer? Foda. A gente perdeu um homem, mas vamos lá. Agora, o que o homem vai fazer?” Então, os primeiros minutos ali, a gente estava tentando não assimilar aquilo que vai ser o jogo de dez contra onze. A gente estava pensando o que o homem vai fazer. Alguma coisa tem que ser feita, pô. Entendeu? A gente estava conversando. Eu, o Allan, o Carlos Eduardo. E o Danilo aquecendo. Daqui a pouco, o Almada roubando a bola lá na ponta, lá na lateral, ajudando o Telles. Aí, daqui a pouco, o Luiz Henrique trabalha sempre muito bem, está tranquilo. Savarino, que, pô, é o cara que caminha mais no meio, jogador mais de espaços e tal, começou a trombar. A gente pegou e olhou. Falou “cara, está legalzinho o jogo”. Ele falou “eu acho que a gente consegue aguentar 45 minutos. Ou talvez… Vamos ver como é que vai acabar isso. A gente vai aguentar”. Depois faz um gol, era bom momento para colocar o Danilo no jogo, ele é animal na marcação. Aí 2 a 0, jogando bem. O Atlético sem chances claras. Nunca passei por isso, acho que ninguém passou. O que fizemos foi histórico não só para o Botafogo, foi histórico para o futebol. Fizemos um jogo do caramba, chega até a arrepiar.”

O Trabalho de Lucio Flavio e a Passagem de Bruno Lage

Marçal também falou sobre o trabalho de Lucio Flavio, que assumiu o Botafogo como técnico interino em 2023 após a saída de Cláudio Caçapa. O lateral esquentou o debate sobre a situação da equipe no ano anterior, defendendo que Lucio Flavio fez um bom trabalho.

Marçal: “Eu sei que o torcedor botafoguense acabou achando que devia ser outro treinador, tá? Mas eu coloco zero culpa no Lucio Flavio com tudo que aconteceu. Zero culpa mesmo. “Ah, se a gente precisava de um outro treinador?” Talvez. Entendeu? “O primeiro nome seria Lucio Flavio”. Não. Mas a partir do momento que o Lucio Flavio assume, que é logo depois da saída do Bruno Lage, pô, é um cara que fez o time jogar. Só que é aquilo, né? Acabaram acontecendo coisas. As principais situações, que foram o início daquela daquela recaída de 23 foram com ele comandando o time. Aponto zero dedo pro Lucio Flavio. Pelo contrário. Foi um cara que conseguiu deixar o time animado. Conseguiu buscar algumas coisas ali que o time não tinha. É um cara que fez um bom trabalho”

Ao comentar sobre a passagem de Bruno Lage, Marçal também fez uma crítica construtiva, destacando que, apesar de seu bom trabalho no Wolverhampton, o técnico português não conseguiu se adaptar ao estilo de jogo do Botafogo.

Marçal: “Eu trabalhei com o Lage no Wolverhampton. Então, o momento que nós estávamos vivendo, que é a saída do Luís Castro, a gente com uma vantagem interessante, Cláudio Caçapa assume interinamente. Quatro vitórias. E eu trabalhei com o Cláudio também no Lyon, três anos e meio. Uma puta pessoa, um excelente profissional. E entendeu muito o grupo, cara. Antes do jogo contra o Vasco, a gente treinando, ele armou o time reserva, falou assim “o Vasco vai fazer assim, e nós vamos fazer assim. Vamos esperar um pouquinho mais”. A gente, naquela época não esperava. Toda hora pressionando. Tiquinho e Carlos Eduardo davam o sinal, nosso time já sabe. Não precisa ninguém olhar pra ninguém, todo mundo segue o baile. Os caras conseguiram, de alguma maneira, passar na primeira linha, a gente recua atrás da linha da bola. E vamos pressionar. Depois que arrumar, a gente volta a pressionar de novo naquele setor. O Cláudio pegou e falou “vamos dar uma segurada”. O time reserva deitando na gente. Aí ele percebeu que o negócio não estava acontecendo. O negócio não estava acontecendo. Ele falou assim “rapaziada, a gente está errando”. Aí eu, sempre maluco, botando a cara no negócio, falei, “Cláudio, acho que seria interessante perguntar para o Tiquinho e para o Carlos Eduardo o que eles acham. Porque eu acho que o nosso time prefere começar sempre já pressionando”. Ele falou que a proposta não era bem essa, mas não estava funcionando. Ele perguntou, Carlos e Tiquinho falaram que preferiam pressionar. Pressionamos e atropelamos o Vasco. Esse ano estávamos com trauma do ano anterior, não começamos bem com Tiago Nunes, que bateu muito naquela situação do mental. Para nós, internamente, o que estava acontecendo era óbvio. Teve jogador que terminou ano passado, não vou falar nome, que era dos nossos melhores jogadores, dos que mais jogava, terminou em psiquiatra. Foi sinistro. A pressão total que sentimos, a recaída que tivemos, teve jogador que terminou em psiquiatra. Não tinha vontade de vir treinar, titular absoluto, ele atribuiu muito à passagem do Lage. Falava “não consigo, vejo esse cara…”. Quando o Lage cai, falaram que jogadores pediram. Não. Falei para o (André) Mazzuco, “vocês contratam, mandam embora, assumem”. Se falou com um ou dois jogadores, tem estafe gigantesco, posso ter minha opinião, mas foi um negócio pesado. Depois, o que acontece, a direção fica sabendo desse caso, chega nos outros e fala que está complicado, um monte de gente falando complicado. Aí a direção toma essa decisão. Ele é muito bom treinador, está no Benfica, joguei com ele na Inglaterra, mas não era o momento. Não entendeu o momento, o Brasil, o Botafogo vivendo momento delicado.”

Recado para a Torcida do Botafogo

Ao final da entrevista, Marçal mandou um recado para a torcida do Botafogo, destacando que, apesar das dificuldades, o time está no caminho certo e a torcida deve continuar acreditando no potencial do clube.

Marçal: “Agora eu vou sair, os botafoguenses vão ficar putos comigo, mas eu vou falar. O botafoguense tem que acreditar um pouco mais, cara. Entendeu? Tem que acreditar um pouco mais. Teve momentos no Nilton Santos que a gente está no primeiro tempo jogando bem e tal, a bola não entra, a torcida (vaia). Então, cara, é acreditar, porque essa porra de energia passa. A gente vê vários relatos de botafoguense falando “eu só vou acreditar quando de fato acontecer”. Isso é engraçado e tal, mas porra, acreditem. O Botafogo está no bom caminho. Mudou a chave. O Botafogo está no bom caminho, as coisas estão acontecendo. Entendeu? Quando você fala do que aconteceu ano retrasado, a gente no final do ano, diziam “não vamos ganhar mais nunca”. Olha o que a gente fez. Entendeu? Porra, ganhamos dois campeonatos”

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Por Thiago Guedes

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