O Botafogo de Luis Castro fez 2 a 0 no Athletico dentro da Arena da Baixada, mas tomou uma virada no segundo tempo e foi derrotado por 3 a 2 na noite desta quarta-feira (17), no primeiro duelo válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil. O jogo da volta será no dia 31, no Estádio Nilton Santos.
Próximo jogo do Glorioso é contra o Fluminense, com ingressos já â venda. Antes do clássico, Luis Castro deu coletiva na Arena da Baixada e lamentou bastante a derrota do seu time de virada para os donos da casa.
Luis Castro explica opção por Hugo e faz desabafo
O Athletico-PR conseguiu virar um jogo no qual o Botafogo abriu 2 a 0 no placar. Veja algumas declarações do técnico Luis Castro sobre a derrota do seu time.
Opção por Hugo
O Marçal entrou porque o Hugo deu sinal de substituição a dois minutos do fim e vinha fazendo uma partida até boa. O Athletico jogou mais pelo lado do Júnior Santos e do Di Plácido, pelo lado esquerdo, em termos ofensivos. Esse (Hugo) é um dos jogadores que pediram (substituição). O Gabriel [Pires] também com problemas, vinha também de lesão, o Tchê Tchê também com dificuldades, o Tiquinho. Enfim, acabamos com muitos jogadores em dificuldades, pois com um números maior de jogos eles vem vindo a ter (lesões). Mas é para todos, não só para nós, não há o que lamentar. Quanto mais extensos e mais qualidade tiverem os elencos, mais prontos estarão para fazer mais fácil essa intensidade competitiva. Vamos ao jogo sempre com o mesmo sentimento, da oportunidade de ganhar e é dessa forma que vamos olhar o próximo jogo, assim como olhamos as eliminatórias, para virar no Nilton Santos. E certamente com a nossa torcida, vamos virar a eliminatória para o nosso lado.
Defesa do Botafogo
Houve uma diferença entra o primeiro tempo e o segundo. Tivemos uma segunda parte muito aquém do que deveria ter sido feito. Foi sofrível. Sobre as bolas paradas, estávamos preparados. O Athletico conseguiu ter sucesso naquilo que era nosso momento defensivo. Há sempre uma ligação entre o mérito e o demérito da outra equipe. Eles tiveram muito mérito, mas nós também tivemos muitos erros nos setores defensivos. O resultado é negativo para nós.
O 2 a 0 é aquele resultado que nós sabemos que se sofrermos um 2 a 1, cria uma motivação muito forte por parte da equipe adversária e que teríamos que nos unir muito para conseguir segurar. Não conseguimos. Fundamentalmente na bola parada sofremos muito.
O adversário
O Athletico conseguiu ter sucesso naquilo que era o nosso momento defensivo. Há sempre uma ligação entre o mérito e o demérito da outra equipa. Eles tiveram muito mérito, mas nós também tivemos muitos erros nos setores defensivos.
Luis Castro explica mexidas
Normalmente os nossos pontas são pontas que se desgastam muito ao longo do jogo. São pontas que têm de fechar e o nosso jogo pelo corredor é muito profundo e que exige muito deles. Então a troca dos pontas poderia em determinado momento ser feita. No meio-campo, o Gabriel Pires estava com cartão amarelo e vindo de uma lesão, portanto, sabia que era um jogador que estava em risco. E sabíamos que a bola parada também iria existir mais a partir do momento em que estávamos em vantagem no jogo, que o Athletico teria mais bola parada. E nós com o Marlon Freitas ao invés do Lucas Fernandes iria dar mais altura a equipe. Era o nosso objetivo trazer mais sucesso na bola parada.
Com essa leitura e vendo que poderíamos trocar porque são todos jogadores que entregam uma boa dinâmica ao jogo, para além do Carlos Eduardo ser um jogador com grade mobilidade e gere muito bem o jogo e que na bola parada ao nosso favor é um jogador decisivo. Portanto, foram alterações nesse sentido de dar mais paz ao jogo através de circulação de bola através do Carlos (Eduardo) e do Marlon (Freitas) e de dar mais frescura aquilo que era o corredor. Não conseguimos jogar pelos corredores. Insistimos no corredor central ao invés de rodar o jogo e tentar perfurar o corredor contrário. Não fizemos e, portanto, tudo aquilo que foram as nossas intenções ficaram um pouco pelo caminho.