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Jejum de Títulos no Brasileirão: Um Olhar Sobre as Longas Esperas dos Grandes Clubes

Uma análise dos períodos de seca e as reflexões sobre os caminhos não trilhados rumo à glória

Data Publicação:07/12/2023
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Jejum de Títulos no Brasileirão: Um Olhar Sobre as Longas Esperas dos Grandes Clubes

O Palmeiras celebra mais uma conquista, erguendo o troféu do Brasileiro pela 12ª vez desde a unificação dos campeonatos. Contudo, enquanto o Alviverde escreve sua história de sucesso, outros clubes permanecem há quase duas décadas distantes desse feito. Entre os grandes, Internacional e Botafogo lideram o ranking dos mais longos jejuns na Série A.

O Colorado encerrou a temporada em nono lugar, distante da disputa pelo título. Completou 44 anos de espera desde sua última vitória em 1979, quando brilhavam Figueroa, Falcão e seus companheiros. Em 1988, 2005, 2006 e 2020, o clube esteve perto do tão almejado tetra, mas a conquista escapou pelas mãos, ficando com o vice.

Já o Botafogo viu escapar uma chance de ouro para encerrar sua fila de títulos. Com 13 pontos de vantagem, liderou por 31 das 38 rodadas, mas a derrocada ampliou o jejum para 28 anos, desde 1995.

Outros gigantes como Grêmio (27 anos), Vasco (23 anos), Athletico (22 anos) e Santos (19 anos) também enfrentam um longo período sem levantar o troféu do Brasileirão. Dentro do top 10, apenas o Peixe triunfou no formato de pontos corridos, em 2004.

Porém, liderando a fila está o Guarani. São 45 anos desde 1978 sem conquistar o título nacional. Coritiba, Sport e Bahia também estão entre os times que aguardam ansiosamente o retorno da glória. Em 2021, impulsionado por Hulk, o Atlético-MG encerrou um jejum de 40 anos.

As maiores secas no Brasileiro (desde 1971) 

  • Guarani - 1978 (45 anos)
  • Inter - 1979 (44 anos)
  • Coritiba - 1985 (38 anos)
  • Sport - 1987 (36 anos)
  • Bahia - 1988 (35 anos)
  • Botafogo - 1995 (28 anos)
  • Grêmio - 1996 (27 anos)
  • Vasco - 2000 (23 anos)
  • Athletico - 2001 (22 anos)
  • Santos - 2004 (19 anos)

Botafogo deu mole

Um olhar crítico sobre o desempenho recente do Botafogo revela a decepção do torcedor. Precisando de apenas 24 pontos no segundo turno para ser campeão, o clube conquistou apenas 17 em 19 jogos, terminando fora até mesmo do G-4, encerrando na quinta colocação.

Comentaristas como Carlos Eduardo Éboli apontam os erros internos e a falta de controle emocional como aspectos cruciais para a derrocada do Botafogo. "A matemática é cruel e afeta a alma do torcedor. O time fez 47 pontos no primeiro turno e precisava de 24 no returno, mas não conseguiu", lamenta Éboli.

Jéssica Cescon compartilha dessa visão crítica, destacando a falta de um treinador experiente após a saída de Bruno Lage. "Faltou um personagem com experiência para blindar o vestiário e fazer o necessário", reflete.

O desfecho melancólico desse enredo de esperanças frustradas lança questões sobre as escolhas e o suporte necessário para transformar potencial em conquista. Enquanto alguns clubes escrevem suas histórias de sucesso, outros continuam a enfrentar um período prolongado de espera, alimentando a ansiedade de torcedores ávidos por verem seus times no topo novamente.

Que essa análise sirva não apenas como reflexão, mas como um convite à ação, onde gestão, jogadores e estrutura se unam na busca por romper com essas longas esperas, transformando-as em páginas de glória nos capítulos futuros do futebol brasileiro.

autor

Por Thiago Guedes

Sou Thiago Guedes, Jornalista e Publicitário. Fiz da internet o meu país e nas minhas redes sociais não coloco ninguém em vacilo. Aqui no portal, servimos bem para servirmos sempre! Você confere todas as noticias do Botafogo, os jogos do Botafogo hoje, horário do jogo do Botafogo, classificação e tabela completa atualizada e muito mais!

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