Neste sábado, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro 2025, o Red Bull Bragantino venceu o Botafogo por 1 a 0 no Estádio Nabi Abi Chedid. O resultado marcou a primeira vitória do time paulista na competição e mostrou como a ousadia pode fazer a diferença no futebol.
Mais do que um simples jogo, a partida trouxe debates táticos, críticas ao estado do gramado e até comparações com nomes famosos como Jürgen Klopp.
Estratégia clara desde o início
Bragantino foi para cima sem medo
O técnico do Bragantino, Fernando Seabra, deixou claro que o plano era começar o jogo com tudo. Segundo ele, o objetivo era “sair na frente” e tirar o Botafogo da zona de conforto.
O Bragantino apostou em uma marcação alta, pressionando desde a saída de bola. Essa postura agressiva deu certo. Logo no primeiro tempo, o time conseguiu marcar o gol e manter o controle do jogo.
“Sabíamos da força do Botafogo, mas resolvemos encarar o desafio de frente”, disse Seabra.
Botafogo sentiu a pressão
O Botafogo, que vinha dominando seus adversários, sofreu para sair jogando. O goleiro alvinegro, que normalmente é peça importante na construção das jogadas, foi muito pressionado. Isso dificultou a movimentação da equipe carioca.
Mesmo com jogadores experientes em campo, como Marlon Freitas, o time encontrou dificuldades para furar a marcação do Bragantino.
O gramado virou personagem do jogo
Campo seco atrapalhou o Botafogo
Durante o intervalo, Marlon Freitas reclamou do estado do gramado. Segundo ele, o campo estava seco e prendia a bola. A grama não foi molhada antes do jogo, o que levantou suspeitas de que isso foi uma estratégia do time da casa.
O comentarista Paulo Calçade, da ESPN, ironizou a situação e lembrou que o próprio Jürgen Klopp esteve no clube recentemente como consultor técnico do grupo Red Bull.
“O que o Klopp diria sobre o campo seco? Isso em ligas sérias como a La Liga não acontece”, afirmou Calçade.
Estratégia ou acaso?
Já o comentarista Eugênio Leal acredita que a condição do gramado fez parte do plano do Bragantino. Um campo mais “travado” pode, de fato, dificultar o estilo de jogo rápido e de posse de bola que o Botafogo costuma usar.
Substituições mudaram o jogo
Decisão polêmica de Renato Paiva
O técnico do Botafogo, Renato Paiva, fez alterações importantes no segundo tempo. Uma das mais comentadas foi a saída de Marlon Freitas para a entrada de Mastriani.
O comentarista Carlos Eduardo Mansur criticou essa mudança. Segundo ele, a troca tirou o controle do meio-campo e dificultou a criação de jogadas do Botafogo.
“Quando o Botafogo começou a dominar o meio, a substituição desmontou essa vantagem”, avaliou Mansur.
Falta de repertório ofensivo preocupa
Adversários já sabem como enfrentar o Botafogo
O comentarista Rafael Marques, do “Sportscenter”, chamou a atenção para um problema recorrente no time carioca: a falta de variações ofensivas. Ele destacou que os rivais já sabem como o Bota joga e se preparam melhor para enfrentá-lo.
Mesmo com posse de bola e domínio territorial, o Botafogo não conseguiu criar muitas chances claras. A principal oportunidade veio com um chute de Igor Jesus que acertou a trave ainda no primeiro tempo.
“O Botafogo precisa de mais alternativas no ataque para superar times bem organizados”, disse Rafael.
O que esperar do Botafogo daqui pra frente?
Próximos desafios
Com quatro pontos somados, o Glorioso volta a campo na quarta-feira, às 18h30, contra o São Paulo, no Estádio Nilton Santos. Já o Bragantino encara o Sport fora de casa no mesmo dia, às 19h.
O momento é de atenção para o Glorioso, que precisa ajustar sua estratégia e encontrar novas formas de atacar. A temporada está só começando, e ainda há muito jogo pela frente.
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