O futebol é uma paixão nacional. Torcedores vibram, sofrem e discutem cada lance. Mas, quando a tecnologia entra em campo e mesmo assim deixa dúvidas, a frustração é grande. Foi isso que aconteceu no jogo entre Red Bull Bragantino e Botafogo, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro 2025.
A decisão do VAR no único gol da partida causou revolta entre torcedores e especialistas. Muitos acreditam que o Botafogo foi prejudicado, o que gerou uma grande polêmica nas redes sociais e na imprensa esportiva.
O que aconteceu no jogo Bragantino x Botafogo?
No sábado, dia 12 de abril, o Bragantino venceu o Botafogo por 1 a 0. O gol foi marcado por Eduardo Sasha, após um passe de Jhon Jhon. Até aí, tudo bem. O problema surgiu quando a CBF divulgou o vídeo da revisão do VAR, que deveria mostrar com clareza se havia ou não impedimento no lance.
Botafogo e a polêmica do VAR
Logo no início do vídeo da revisão, o árbitro de vídeo, Daniel Nobre Bins, começa a traçar as linhas para verificar a posição dos jogadores. A linha vermelha, que marca o atacante do Bragantino, aparece à frente da linha azul, que marca o defensor do Botafogo, Alex Telles. Isso indicaria impedimento.
No entanto, mesmo com essa imagem, a decisão foi rápida: "Gol legal". A linha vermelha desaparece da tela, e surge a mensagem de "não impedimento". Para muitos, a pressa na decisão e a falta de transparência geraram desconfiança.
Especialistas têm opiniões diferentes
A reação à revisão do VAR foi imediata. Nas redes sociais, torcedores e jornalistas questionaram a clareza do vídeo e a precisão das linhas.
Análise de PC Oliveira
Paulo César Oliveira, ex-árbitro e comentarista de arbitragem do Grupo Globo, afirmou que as linhas foram traçadas corretamente e que o gol foi legal. Segundo ele, a imagem está de acordo com os padrões da arbitragem brasileira.
Críticas de Sálvio Spínola
Já o também analista de arbitragem Sálvio Spínola discordou. Em suas redes sociais, ele disse que havia muita dúvida na construção da linha e na posição das câmeras. Para ele, o lance não permite certeza e pede mais investimento na tecnologia do futebol brasileiro.
