Por Thiago Guedes
O Conselho Fiscal do Botafogo rejeitou as contas da gestão Durcésio de Mello e Vinicius Assumpção no que diz respeito a temporada de 2022 do clube associativo por seis votos a dois. Foi a segunda vez que o órgão vota contra a aprovação.
O Globo Esporte Conselho Fiscal publicou as informações da rejeição das contras referentes ao primeiro ano de operação da SAF. A decisão foi decretada em uma votação de seis contra dois. Pouco depois, o LANCE! foi atrás dos motivos e os argumentos utilizados na reprovação são impressionantes.
Conselho Fiscal do Botafogo rejeita contas
Segundo apuração do Lance!, um dos pontos citados foi a utilização do gramado sintético e os planos de negócios do Nilton Santos em dias de shows. Segundo os Conselheiros Fiscais, os valores do aluguel teriam que ser distribuídos ao clube social, coisa que obviamente a SAF discorda.
John Textor investiu milhões para implementar este novo modelo de campo e tocar o projeto de realizar eventos e gerar receitas com um menor impacto esportivo. Não cabe repassar parte ao Social. Eles também questionam os projetos realizados pela SAF nos esportes olímpicos e o comissionamento pago para Jorge Braga sem auditoria.
E agora? Qual o próximo passo?
Agora a votação será levada ao Conselho Deliberativo. Se eles também rejeitem, este movimento político influenciará e muito os planos de investimento da SAF para o futebol. Nos bastidores, a preocupação que essas influências políticas tumultuem os projetos da SAF e Durcesio Melo e Vinicius Assumpção ficaram decepcionados com as ações do Conselho Fiscal.
Vale lembrar que o clube associativo apresentou um balanço de 2022 com superávit de R$ 123.444.000,00, sendo o segundo ano consecutivo de lucro. Houve uma queda natural das receitas e das despesas com a venda definitiva do futebol, no modelo da SAF Botafogo, com o custo do departamento saindo de R$ 85.005.000,00, em 2021, para R$ 18.031.000,00, em 2022.
O Globo Esporte ainda mostra que o clube teve, no espaço de um ano, uma redução de quase R$ 130 milhões no déficit acumulado, saindo de R$ 790.910.000,00 em 2021 para R$ 667.446.000,00 em 2022.
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Por Thiago Guedes
