
Comentaristas esportivos analisaram a partida na qual o Botafogo se salvou de uma eliminação vergonhosa com um gol no último lance. Com o 1 a 1 no placar, o Glorioso avançou na competição e enfrenta o Brasiliense na próxima fase, no Rio de Janeiro.
Abaixo, selecionamos algumas opiniões de comentaristas sobre as polêmicas no confronto entre Sergipe x Botafogo.
Comentaristas falam sobre polêmicas
Sergipe x Botafogo foi marcado por muita confusão, agressões e uma classificação salvadora do Botafogo no último lance da partida. Alguns comentaristas esportivos opinaram sobre tudo que aconteceu na noite da quinta-feira (02), no Estádio Batistão, em Aracajú. Separamos algumas delas.
André Rizek detona arbitragem
"Um vexame absurdo em Sergipe 1 x 1 Botafogo. Como opinou Pedrinho, na transmissão do Sportv, também considero discutível o acréscimo do acréscimo dado pelo árbitro. O que veio depois, na revolta do Sergipe. Simplesmente não dá, é muito grave. Vexame".
Pedrinho questiona acréscimo
"A arbitragem vai ter 500 argumentos para defender o que ela deu a mais, mas dentro da normalidade do jogo ele teria que ter terminado o jogo. Já tinha um escanteio, teve outro, o tempo estourou 30 segundos além do minuto que ele tinha dado, acaba o jogo! Com todo respeito, era para acabar o jogo. É verdade o que o Dida (goleiro do Sergipe) falou, que se fosse o contrário ele acabaria".
Ricardinho critica árbitro
"Se fosse o contrário, num jogo como hoje, ele tinha encerrado no tempo certo. A realidade é essa no futebol, todos sabemos disso. Não temos o cronômetro do árbitro, mas se o escanteio é para o Sergipe e está 1 a 0 para o Botafogo, ele não deixa bater o escanteio".
Mauricio Noriega defende ressarcimento ao Sergipe
"Tem um prejuízo financeiro para o Sergipe. Muito provavelmente essa cota seria o ano todo do Sergipe. Analisando tudo que aconteceu, o Sergipe tem que pedir ressarcimento da CBF. Se ele se considera prejudicado e tem elementos para isso, tem no mínimo que exigir a cota para a CBF. O Sergipe tem razão para reclamar".
PC Vasconcellos fala de caso Tiquinho
"Essa suspensão preventiva me pareceu exagerada. Ele vai ser julgado pelo TJD-RJ na próxima segunda-feira, muito provavelmente receberá uma punição severa. Quando se estabelece uma previsão preventiva, dá a impressão de que se ela não houvesse o Tiquinho poderia fugir do país… Não se trata disso. Se fosse um jogador com histórico de violência, mas também não é nada disso. Me pareceu exagerada e prejudica o clube, que vai disputar uma competição nacional. Se o Tiquinho for suspenso na segunda-feira, ele será suspenso só na competição regional (...) Fica claro para mim também que, como o Brasil não é para principiantes, o Botafogo precisa se estruturar em representação na Federação, em departamento jurídico, de uma forma mais efetiva e mais ativa. No Brasil é assim: se você negligencia representatividade na Federação, ou no seu departamento jurídico, você vive situações como essa".
Paulo Cesar Oliveira aponta pênalti não marcado para o Botafogo
"É importante ressaltar a história do segundo tempo. Os árbitros foram orientados a seguirem o mesmo padrão da Copa do Mundo. Ele primeiro concedeu oito minutos, teve um choque de cabeça do Ronan com Adryelson, o jogo ficou parado quase dois minutos e atendimento ao goleiro Dida. Assim, os oito minutos iniciais estavam OK. A regra diz que o tempo que indica nos acréscimos é o mínimo a ser jogado. O Bráulio deu mais um minuto depois, porque nos acréscimos teve mais um atendimento ao goleiro Dida e a substituição do Wescley pelo Miguel (do Sergipe). Teve um momento também em que o Marçal foi bater um lateral e não estava encontrando a bola. O acréscimo faz parte do jogo (...) Dida não toca na bola, ele é imprudente na saída, chega atrasado, o Gabriel Pires já tinha tocado na bola e ele atinge o adversário. É imprudência, o árbitro deveria ter marcado pênalti. É o tipo de lance que o árbitro tem que estar atento, o goleiro atinge só o rosto do Gabriel".
Eugênio Leal defende acréscimo
"Sem contar os tempos de reposição de bola (que já foram maiores que o de costume), levando em conta demora para substituições, atendimentos e cobranças de falta o árbitro poderia ter dado 13 minutos de acréscimos no segundo tempo. Teve muito pouca bola rolando. E mais… Depois dos 45, quando foram avisados 8 minutos de acréscimos, houve pelo menos mais 3 minutos de paralisação para atendimentos ou substituição. Para ser justo: os acréscimos não foram excessivos"















