Pós-jogo: Gols aos 54 salva o Botafogo de vexame em Sergipe

O Botafogo eliminou o Sergipe na Copa do Brasil com muita polêmica. O que tinha tudo para ser uma partida tranquila, terminou com agressão, sangue e polêmica no estádio Batistão, com um gol salvador do Bota 54 minutos no último lance dos acréscimos do segundo tempo. Com o 1 a 1, o Glorioso avança para a próxima fase da competição.

Com o Sergipe sendo superior ao Botafogo durante grande parte da partida, Augusto Recife acertou uma linda cobrança de falta no fim do primeiro tempo e faz 1 a 0 para o time da casa. O Bota teria os últimos 45 minutos para tentar pelo menos um gol, mas pouco produziu.

Botafogo faz gol salvador aos 54

O Sergipe até os 30 minutos teve chances de ampliar o marcador, mas não fez. A partir dai, o time nitidamente sentiu o cansaço de marcar pressão e se fechou na defesa. O Botafogo partiu para o ataque de forma desorganizada para buscar o o gol da classificação, mas era só bola na área e nada de mais produtivo.

Até que o árbitro da partida deu oito minutos de acréscimo e o Glorioso partiu para o tudo ou nada. Muita cera pela parte do Sergipe, o que fez o árbitro dar mais um minuto, aumentando assim para nove de acréscimo. Com um minuto a mais, o Bota teve um escanteio para cobrar, e Adryelson marcou empatando a partida: 1 a 1 e classificação para a próxima fase da competição.

Sangue, pancadaria e cenas lamentáveis

Bola no gol, empate confirmado e fim de jogo. A partir dai o que se viu em campo foi uma sequência de selvageria. Os jogadores do Sergipe partiram para cima do árbitro Bráulio da Silva Machado e o policiamento teve que entrar em campo. Membros da diretoria do time da casa e até o presidente partiram pra cima da arbitragem e a confusão se armou.

Ernan Sena, presidente do Sergipe, partiu para cima de Bráulio Machado da Silva e deu um soco no árbitro. Um dos bandeiras revidou e deu uma bandeirada no dirigente, que deixou o campo sangrando. Membros da direção do Gipão também tentaram agredir o técnico botafoguense, Luis Castro. Enfim, cenas lamentáveis.

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