
Botafogo Hoje: selecionamos 5 declarações importantes feitas pelo empresário John Textor, na noite desta terça-feira (24). O americano participou de uma live na internet e falou sobre diversos temas, como SAF, CT, investimento e mais.
Aproveite e siga o Botafogo Hoje no Facebook, no Instagram e no Twitter e fique por dentro de tudo que ocorre no Botafogo.
Botafogo Hoje: 5 declarações de Textor que bombaram
Confira 5 falas de John Textor que o Botafogo Hoje separou para você se atualizar e ficar por dentro.
Centro de Treinamento
"Fiquei muito surpreso positivamente em ver como o Luís Castro estava feliz em ver as melhores que fizemos no Lonier, principalmente no gramado. Eu fui no escritório dele, o ar-condicionado estava muito barulhento, talvez fosse o pior ar-condicionado que eu já vi. Os campos estão muito bons, mas a estrutura em si precisa ser totalmente reformada. Fizeram um bom trabalho para deixar o Lonier funcional, mas precisamos de uma profunda reestruturação. O melhor que podemos agora é deixar o Lonier da melhor forma possível para os jogadores. Vamos continuar investindo em demolir algumas estruturas que não estão sendo utilizadas e trocá-las por estruturas de contêiner. Estrutura hoje não é mais um problema".
Investimentos no futebol
"Espero que em três anos tenhamos receitas suficientes para nos colocar em nível superior de clube. Fazer crescimento assumindo clube com poucas receitas e torná-lo com grandes receitas é o projeto. E leva tempo. É óbvio que para termos mais receitas temos que criar esse sentimento de excitação no torcedor. Teve quando entrei no ano passado e nem havia camisa para vendermos. Obviamente tenho que formar um time competitivo o suficiente para criar esse tipo de sentimento e termos mais receitas. Quando finalmente conseguimos trazer camisas para venda, estávamos em momento ruim, com derrotas, torcedores protestando, ninguém mais queria comprar camisas. Perdemos oportunidade. Nós sabemos o que tem que ser feito, entregar ao fã vitórias e bom time, criar sentimento para o torcedor ir ao estádio, gerar novas receitas e que consigamos nesses três anos receitas o suficiente para sermos um dos grandes clubes do Brasil de volta.
Títulos
Quando falo títulos, não falo do maior de todos. Mas eu acredito que podemos brigar pela Sul-Americana esse ano. Teve um único benefício de perder o último jogo do ano (para o Athletico-PR, ficando assim sem a vaga na Libertadores). Devemos esperar brigar pelo título da Sul-Americana. Sobre a Copa do Brasil, podemos ganhar de qualquer clube, mas num campeonato de 38 jogos é mais difícil pelo estado em que nos encontramos agora.
Fluxo de caixa
"Agora está tudo tranquilo, tudo em dia, mas quero explicar o que aconteceu no fim do ano. Temos trabalhado para buscar novas fontes de receita e uma das propriedades. Não tivemos uma só semana sem que tivéssemos um problema do clube social do passado interferindo nas nossas operações"
Desrespeito à Lei da SAF
"Desde o início entendemos que os juízes e as cortes brasileiras não tiveram o cuidado para interpretar a Lei da SAF. Acredito que precisamos cuidar da SAF e não se preocupar com os problemas do passado. Todos os credores do clube têm de estar dentro do RCE, depositar os 20% em juízo, e não interferir na operação da SAF. Em junho, estávamos gastando dinheiro investindo em jogadores, contando com o dinheiro da televisão, e esse dinheiro não veio. Aparentemente, dois presidentes do clube social antes do Durcesio (Nelson Muffarej e Carlos Eduardo Pereira) assinaram um documento dando o contrato como garantia de uma dívida fiscal com o Governo. Essa mesma dívida estava renegociada, sendo paga em dia. Porém, um procurador federal resolveu resgatar aquele antigo contrato e falar que o dinheiro era dele. Era muito dinheiro. O contrato da TV é a maior receita da SAF e foi tomado sem mais nem menos. A Lei da SAF não está nos protegendo como deveria. Uma pessoa da Ferj, quando assumimos a SAF, cobrou da gente uma dívida histórica de R$ 5 milhões e ameaçou que não poderíamos inscrever jogadores. Tivemos uma companhia de energia que foi ao Lonier e disse que o velho Botafogo devia-lhes dinheiro e tentou cortar a nossa luz. Tivemos que pagar imediatamente para não ter a luz cortada. Ganhamos R$ 3,5 milhões do prêmio da Copa do Brasil e a CBF pegou o dinheiro porque o clube social tinha uma dívida histórica com eles. Enviamos ofícios à CBF e nunca tivemos uma resposta".















