Por Thiago Guedes
O comentarista Maurício Noriega expressou recentemente sua opinião sobre a situação do Botafogo, líder e favorito no Campeonato Brasileiro, comparando-o ao Fortaleza em um artigo publicado no site "Trivela". Para Noriega, a classificação do Fortaleza para a final da Copa Sul-Americana traz à tona importantes lições que o Botafogo deve aprender, especialmente em relação à estabilidade, comprometimento e gestão do clube.
Botafogo e a comparação com o Fortaleza
O jornalista destacou a história de reconstrução do Fortaleza, que enfrentou 14 anos na zona de rebaixamento em 2022, mas manteve seu treinador, Vojvoda, e recusou propostas para sua saída. Essa decisão, segundo Noriega, é um exemplo de comprometimento e paciência que o Bota poderia adotar.
Noriega também mencionou diferenças na gestão entre os clubes, começando pelo dono do Fortaleza, o empresário norte-americano John Textor, que, embora inexperiente no mundo do futebol, demonstrou estabilidade e resistência à pressão externa. Em contrapartida, o Botafogo e seu grupo de gestores parecem suscetíveis ao comportamento da torcida e dos jogadores, o que pode impactar negativamente nas decisões do clube.
Outro ponto destacado pelo comentarista foi a escolha de treinadores. Enquanto o Fortaleza apostou na continuidade de Vojvoda e seu comprometimento com o projeto do clube, o Botafogo pareceu tomar decisões baseadas mais na nacionalidade do treinador do que na racionalidade, como no caso de Bruno Lage. Noriega enfatizou a importância de manter a estabilidade no comando técnico, mesmo diante de oscilações previstas.
Por fim, Noriega alertou o Botafogo sobre a possibilidade de perder o controle do time ao entregar a liderança aos jogadores, um erro que, segundo ele, o rival Flamengo já cometeu. O desafio do Botafogo, na visão do comentarista, é lidar com a pressão da torcida e manter a confiança no que foi construído até agora.
Concluindo, Maurício Noriega enfatizou a necessidade de o Botafogo aprender com a serenidade demonstrada pelo Fortaleza ao longo de sua trajetória de reconstrução. Resta agora aguardar como o clube carioca enfrentará os desafios da reta final do Campeonato Brasileiro e se, de fato, beberá da fonte de sabedoria do Leão do Pici.
Por Thiago Guedes
