Presidentes e dirigentes dos clubes avaliam diferentes formas de lidar com as decisões dos árbitros

A arbitragem brasileira tem sido um tema recorrente nos debates do futebol nacional. Após os recentes confrontos entre Palmeiras e Flamengo, a forma como os clubes têm lidado com as decisões dos árbitros tem gerado diversas discussões. Enquanto o Botafogo adota uma postura mais incisiva, Palmeiras e Flamengo optam por uma abordagem mais discreta.

De acordo com o jornalista Paulo Vinícius Coelho (PVC), tanto Palmeiras quanto Flamengo têm evitado fazer protestos formais à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A preferência dos clubes é por um diálogo mais direto e reservado com a entidade.

"O Palmeiras não vai fazer um protesto formal na CBF. O Palmeiras tem sido discreto, ou tentado ser discreto, com reclamações de arbitragem", afirmou PVC. "Assim como o Marcos Braz falou, nas entrelinhas, na entrevista coletiva de quarta-feira, em que fala que vai fazer os trâmites normais, que é não fazer uma reclamação formal, mas conversar. Ou seja, é uma conversa intramuros, sem fazer alarde", completou.

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, reforça a postura do clube

"Não gosto de ficar reclamando de arbitragem, fica parecendo que estou me lamentando. Nunca. O Palmeiras joga para a frente, respeita as decisões. Quando preciso reclamar, reclamo diretamente na CBF", declarou Leila.

Botafogo intensifica as reclamações

Diferentemente dos rivais, o Botafogo tem sido mais vocal em suas críticas à arbitragem. O clube já enviou quatro ofícios à CBF, relatando erros de arbitragem em diversas partidas. A falta de respostas da entidade e o processo judicial entre o presidente do Botafogo, John Textor, e o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, têm dificultado o diálogo entre as partes.

As diferentes estratégias

A escolha por uma estratégia ou outra pode ter diversas motivações. Alguns clubes podem optar por uma postura mais discreta para evitar uma escalada de conflitos com a CBF e os árbitros. Outros podem acreditar que uma postura mais incisiva pode gerar resultados mais efetivos a longo prazo.

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