Veja algumas atualizações da modalidade no Alvinegro
O Botafogo vem se estruturando em diversas áreas, o que vale também para o futebol feminino. As jogadoras do Botafogo Feminino passaram a ter o Caio Martins como base, saindo assim de General Severiano. Porém, o estádio de Niterói não pode receber público nas arquibancadas, já que não possui liberação.
Segundo o coordenador do Botafogo Feminino, Gláucio Carvalho, existe a possibilidade do Estádio Nilton Santos receber jogos da equipe. Aliás, é Gláucio que atualiza as novidades da modalidade, aqui presente nesse artigo.
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Abaixo, veja algumas atualizações feitas por Gláucio Carvalho, coordenador do Botafogo Feminino. Ele deu entrevista ao podcast Glorioso Connection.
Caio Martins
"A estrutura de treinamento no Caio Martins é melhor. A SAF fez pequenas reformas, hoje o estádio tem totais condições de abrigar treinos. Nós temos dois campos, sendo um de tamanho oficial, o que não tinha em General Severiano, que era um campo sensível, não suportava. Hoje (o Caio Martins) tem um anexo para treinar as duas categorias. Os vestiários são muitos bons. Lógico que é uma casa antiga, mas está nos atendendo. Gostaríamos que tivesse jogos oficiais".
Nilton Santos
"O Brasileiro está confirmado no CEFAT para o sub-20. Passamos como mando de campo para a CBF para o profissional Nilton Santos, Caio Martins, Cefat e Portuguesa da Ilha. Tenho para mim que vamos jogar o Campeonato Brasileiro A-2 no Nilton Santos, porque com grama sintética acaba esse problema. E tem um projeto muito legal para o anexo, a casa do Botafogo vai ser o Nilton Santos. Torcemos para isso (ter arquibancada), vai ter grama sintética lá. Imagina como vai ser legal um pequeno estádio do lado, o acesso, as coisas vão andar. Há muitas ideias que vão ser colocadas em prática, muitas parcerias. É que ficamos muito tempo parado, não é de uma hora para outra, mas vai acontecer".
Giovanna Waksman de volta
"Estamos tentando trazê-la para jogar o Brasileiro Sub-20. Mas o mundo inteiro a quer. Ela provou que é um fenômeno, não tínhamos campeonato para ela. Eu pedi para a colocarem no futebol masculino, me chamaram de louco, fizeram avaliação, foi aprovada em três dias. Aí despontou. Antes disso, eu tinha ligado para amigos da Seleção Brasileira, faríamos um jogo contra a sub-20. Falei que levaríamos uma menina de 11 anos, me falaram “está maluco”. Eu queria que a vissem, porque já tinha diretor do Barcelona me ligando. Foi a melhor jogadora em campo contra a Seleção Brasileira feminina. Recebi ligações de representantes do Barcelona e do Arsenal. Ela explodiu no masculino, estivemos muito de perdê-la para um clube do Brasil. Mas a vontade dela, criou uma identidade, foi fundamental a participação do John Textor. Eu a considero ainda uma jogadora do Botafogo e ela também se considera".