No embate emocionante pela Copa do Brasil, o Botafogo garantiu uma vitória crucial sobre o Vitória, graças a uma performance destacada de Júnior Santos. O jogo, que terminou 1 a 0 para o time carioca, foi analisado por comentaristas renomados, destacando as mudanças táticas e individuais que definiram o resultado.

A Entrada Transformadora de Júnior Santos

Eric Faria destaca o poder de Júnior Santos no campo

No programa "Seleção SporTV", Eric Faria não poupou elogios ao atacante Júnior Santos, cuja entrada em campo desestabilizou completamente a defesa adversária. Segundo Faria, Santos não apenas trouxe energia renovada, mas sua presença física e confiança foram cruciais para abrir espaços, evidenciando sua importância em momentos decisivos do jogo.

Júnior Santos quando entra desarma a defesa adversária. Está com confiança e imposição física tão grande, cria espaços para os outros, zagueiros caem para um lado e para o outro, ele movimenta o jogo. Pega os caras cansados, muitos pela primeira vez no tapetinho, entra aquela locomotiva exuberante exalando saúde. É complicado.

O lance que mudou o jogo, segundo Eric Faria

Além de elogiar Júnior Santos, Eric Faria apontou um lance específico que foi crucial para o Botafogo. A jogada envolveu uma troca de passes meticulosa que culminou no gol decisivo, demonstrando a qualidade técnica e a precisão do time sob pressão.

O Vitória teve uma chance que o Dudu escorrega, ali vira o jogo, Artur Jorge chama a cavalaria. Fez um gol, dois anulados, podia ter feito 2 a 0. O gol é um espetáculo, troca de passes que começa muito antes. O passe do Jeffinho açucarado, a infiltração do Eduardo como centroavante. Jeffinho fez bom jogo estava precisando. Ainda estava tateando, tentando se achar. Ontem participou mais, pegou bola no meio e arrancou.

As Alterações Estratégicas de Artur Jorge

Carlos Eduardo Mansur analisa a melhora do Botafogo no segundo tempo

Carlos Eduardo Mansur, comentarista do "Troca de Passes", focou em como as substituições feitas por Artur Jorge elevaram o nível de jogo do Botafogo. Mansur ressaltou que, apesar de um primeiro tempo desafiador, as mudanças no segundo tempo permitiram ao Botafogo dominar e construir melhor as jogadas, culminando em 30 minutos de futebol de alta qualidade.

No primeiro tempo, teve dificuldade de criar contra um time bem estruturado e teve problemas para se defender, mas aconteceu pouca coisa. Era um jogo difícil mesmo. Nem todos que entraram depois eram titulares, Óscar Romero nem vem atuando e faz diferença no jogo. O gol é uma pintura coletiva.

Tinham algumas aspectos se desenhando, o Vitória se defendendo em linha de cinco e com dois volantes, sobrava espaço para Jeffinho infiltrar entre as linhas, como no lance do gol. Depois das alterações, o Botafogo fez 30 minutos de excelente nível. Ritmo alto, intensidade, construção, movimento coordenado para criar espaço.

André Loffredo compara a evolução do Botafogo com o Flamengo

André Loffredo destacou a competência tática de Artur Jorge, especialmente em comparação com as expectativas em torno do Flamengo sob o comando de Tite. Loffredo enfatizou que o Botafogo, mesmo com recursos limitados, está mostrando um futebol consistente e promissor, aumentando assim as cobranças sobre o rival carioca.

Artur Jorge chega à quinta vitória consecutiva. Ele vinha de quatro vitórias. Contra o Vitória, ele resolve dar uma mesclada no time, um descanso, para desenvolver o jogo coletivo com jogadores que não estão jogando normalmente. O primeiro tempo não é tão bom depois de quatro vitórias seguidas e o time sai vaiado. Ele executa a opção (de mudar). Eu achei que o Óscar Romero fosse começar logo de cara, de titular, aliás. Após a entrada dele, o time melhora, tem rendimento maior. E o gol foi golaço. Não vamos ver comumente. É uma jogada muito bem desenvolvida, com movimentação, os quatro últimos jogadores tocam, com domina e passa.

O que o Botafogo faz hoje com poucos jogos do Artur Jorge, com pouco tempo e com material humano de um pouco menos qualidade, é o que se esperava que o Flamengo fizesse com o Tite. As cobranças podem aumentar no Flamengo porque estamos vendo um time no Rio de Janeiro se desenvolver de modo bem adequado, dentro da sua capacidade, do nível de seus jogadores e com menos peças. E não é o time mais badalado nem com mais investimento.

Botafogo Hoje

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