Atacante do Atlético-MG e o Glorioso protagonizam uma novela de rivalidade e amizade que movimentou o futebol brasileiro em 2024.
A rivalidade no futebol é algo comum, mas a relação entre Deyverson e o Botafogo transcendeu o campo em 2024. Provocações, zoações e até uma reconciliação inesperada marcaram a história entre o atacante do Atlético-MG e o Glorioso. Neste artigo, vamos relembrar essa novela que movimentou o futebol brasileiro.
Deyverson x Botafogo e as Provocações
Deyverson, conhecido por seu estilo irreverente, não poupou as provocações ao Botafogo antes da final da Libertadores. Suas palavras, porém, voltaram-se contra ele quando o Glorioso conquistou o título de forma épica.
Eu amo isso, irmão. Se eu perder, fico quietinho. Mas se eu ganhar, me atura. Perdi a final do Libertadores. Quietinho, pai. É hora de ficar quietinho. Mas se tivesse ganho, eu ia me transformar, parceiro. Ia tirar aqui e ó [pisca o olho]! Esquece. Mas perdi, quietinho, e me zoaram. Faz parte. Fui campeão na Libertadores, zoei. Os caras ganhou [sic], fizeram um ano extraordinário. Têm que zoar mesmo.
A Reação do Botafogo
A torcida e os jogadores do Botafogo não perdoaram as provocações de Deyverson e aproveitaram a oportunidade para comemorar a vitória e tirar sarro do atacante.
Eu não tenho nada contra o Botafogo. Os torcedores do Botafogo me zoando pra caramba e eu quietinho… Nunca tive nada contra o Botafogo. Com ninguém. Um dia que eu ganhar, eu vou zoar. É o futebol, irmão! Vida que segue! O presidente deles falou comigo lá na final do Libertadores, me aplaudiu, falou do meu jogo. E acabou.
A Reconciliação
Para surpresa de muitos, Deyverson e Júnior Santos, atacante do Botafogo, protagonizaram uma cena de amizade nas redes sociais, mostrando que o futebol vai além da rivalidade.
Para quem pensou que a gente era inimigo um do outro, estão enganados. Independente de time, somos irmãos. Júnior Santos, que Deus te abençoe, pivete. Você mora no meu coração.
Gustavo Scarpa e o Trauma da Derrota
O meia do Atlético-MG, Gustavo Scarpa, revelou o impacto da derrota na final da Libertadores e confessou o medo do rebaixamento.
Foi a primeira vez que eu vi um momento assim, de perder uma final de Copa do Brasil e já ter uma final de Libertadores para jogar, perder também, e de repente estar brigando para não ser rebaixado até o último minuto. Foi tudo muito rápido e a gente não teve tempo para para ficar lamentando. De certa forma isso pode ter sido bom, acho que se tivesse mais algumas rodadas, a gente correria um risco um risco maior de ser rebaixado, porque a parte psicológica acaba influenciando bastante. A gente tem que tentar se adaptar porque lá na frente ninguém quer saber o porquê que perdeu, o porquê que aconteceu isso, as pessoas querem resultados e nós mesmos também. Falhamos de uma forma que não poderia falhar, jogamos com um jogador a mais na final de Libertadores e foi uma derrota inadmissível. Todo mundo ficou incrédulo com o que aconteceu, mas tem que levantar e seguir em frente.
Demais. Pelo menos para mim, mas eu não externava, porque da mesma forma que as palavras positivas que eu externava e tentava fazer a minha parte ali, a palavra negativa também vai impactando. Então eu fiquei com muito receio de ser rebaixado, tanto que no lance do do pênalti contra o Athletico, acho que dois minutos antes o Pablo cabeceia uma bola na trave e ali se faz o gol a gente estava caindo. De repente a gente tem o pênalti, faz o gol e ganha o jogo. Terminamos o ano sem muito o que comemorar. Ganhamos do Paranaense, mas não tinha nem que comemorar, foi mais um alívio por não ter sido rebaixado, mas deu um pouquinho de medo.