Por Thiago Guedes
O Botafogo, que em 2024 escreveu uma das páginas mais gloriosas de sua história, iniciando um novo ciclo. Após conquistar o Campeonato Brasileiro e a Libertadores, o clube carioca está próximo de anunciar a saída de alguns de seus jogadores. Essa decisão, que pode parecer drástica para alguns, é vista por especialistas como um movimento estratégico para manter a competitividade e dar uma nova cara ao elenco.
O Que Motivou as Dispensas?
A saída de jogadores como Eduardo, Tchê Tchê, Marçal e Óscar Romero gerou diversas especulações. Segundo o comentarista Pedro Moreno, a decisão do Botafogo foi baseada em alguns fatores:
- Manutenção da competitividade: Ao dispensar jogadores que não vinham sendo titulares, o clube busca manter um ambiente de disputa interno, incentivando os atletas a darem o máximo em cada treino e jogo.
- Folha salarial: A redução da folha salarial é outro ponto importante a ser considerado. Com um elenco mais enxuto, o Botafogo pode investir em outras áreas do clube.
- Renovação do elenco: A chegada de novos jogadores é fundamental para manter o time sempre atualizado e competitivo.
A Nova Realidade do Botafogo no Mercado
Com os títulos conquistados em 2024, o Botafogo se tornou um clube ainda mais atrativo para os jogadores. Segundo Pedro Moreno, o clube não precisa mais oferecer salários exorbitantes para contratar grandes nomes. A camisa do Botafogo, por si só, já é um grande atrativo.
Acho muito natural esse movimento do Botafogo e, de certa forma, acertado. Tem uma questão também de manter, no mais alto nível, a competitividade dentro do próprio elenco. Não são só jogadores que hoje não estão desempenhando, mas que hoje não brigam por titularidade. Por exemplo, hoje é inimaginável o Eduardo tomando a vaga do Savarino. Sobre o Marçal, tem dois laterais na frente dele, Cuiabano e Alex Telles. Romero também é um jogador que a gente não imagina tomando vaga de ninguém. É importante o Botafogo fazer esse movimento. Primeiro, pela questão da folha. E, depois, dar essa oxigenada, trazer jogadores que podem chegar para brigar por vaga.
É difícil imaginar alguém que vai chegar e vai brigar por vaga com o Luiz Henrique, por exemplo. Mas, de repente, seria trazer um jogador que o cara olha para o banco e fala: “Tenho que estar 110%, porque se der uma cochilada, o cara vai tomar meu lugar.” Mal ou bem é o que acontece, por exemplo, no Flamengo. Quando está o elenco todo à disposição, tem vários jogadores que o cara olha para o banco e sabe que não pode cochilar, porque quem está ali, se o cara der um mole, vai tomar a vaga dele.
O Caso Marçal
Um dos jogadores que deixou o Botafogo foi Marçal. O lateral-esquerdo, que foi um dos capitães do time nos títulos de 2024, está na mira do Grêmio para a próxima temporada. O Tricolor Gaúcho busca um jogador para a posição após a saída de Reinaldo e a provável saída de Mayk por empréstimo.
A Mensagem de Despedida de Breno
Outro jogador que se despediu do Botafogo foi o volante Breno. Em uma mensagem nas redes sociais, o jogador agradeceu ao clube e aos torcedores, destacando a importância da experiência vivida no Glorioso.
Gostaria de me despedir deste clube gigante e de todos torcedores, que mesmo em cima de tudo me fizeram apaixonar demais por essa instituição. Meu contrato ainda vai se encerrar dia 31/12, mas, antes de acertar com meu próximo destino gostaria de primeiramente agradecer a todos no qual se envolve o BOTAFOGO F.R, que me acolheram durante estes 3 anos.
Tive momentos bons e momentos difíceis, que ainda não tinha vivido e que me fizeram crescer muito como pessoa e atleta, sinto que poderia ter ajudado muito mais com tudo que sei que posso entregar, mas saio também de cabeça erguida, pois sempre respeitei ao extremo essa camisa gloriosa e a todos, levei cada momento muito a sério e a cada queda uma grande superação, passei a amar todos que viveram isso comigo lá dentro do clube, o apoio de cada companheiro, staff e departamento médico.
O Botafogo sempre estará no meu coração e sigo torcendo demais pelo sucesso do clube e a conquista de muito mais títulos.
Por Thiago Guedes
