Clube e atletas divergem sobre pagamento de premiações e data de quitação; entenda a polêmica

O Botafogo, atual campeão brasileiro e da Libertadores, enfrenta um impasse envolvendo o pagamento de premiações aos jogadores. A divergência entre o clube e parte do elenco, especialmente aqueles que não permaneceram no time, tem gerado tensão e ameaças de não reapresentação, segundo a imprensa.

O que está em jogo?

A principal disputa gira em torno do pagamento das premiações referentes aos títulos conquistados em 2024. O Botafogo alega que recebeu os valores somente no dia 27 de dezembro, em meio aos feriados de fim de ano, e que o alto volume de movimentações financeiras no início da temporada impactou o fluxo de caixa.

Por outro lado, os jogadores, que estariam insatisfeitos com o atraso, exigem o pagamento até o dia 13 de janeiro, sob pena de não se apresentarem para a pré-temporada no dia seguinte. A situação teria se agravado ainda mais após os atletas pedirem um aumento de 10% no valor da premiação, reivindicação que foi negada pela diretoria.

Pressão de agentes e ex-jogadores

A diretoria do Botafogo acredita que a pressão por um pagamento mais rápido está sendo intensificada por agentes de jogadores e por atletas que deixaram o clube, mas ainda possuem influência sobre o grupo. Segundo O Globo, a alegação é de que esses agentes estariam misturando pendências de rescisão com a questão das premiações, visando tumultuar o ambiente e pressionar o clube a realizar pagamentos indevidos.

Marlon Freitas, um dos líderes do elenco, tem tentado mediar a situação e restabelecer a harmonia entre os jogadores e a diretoria. No entanto, a divergência de opiniões e a pressão externa dificultam uma resolução rápida do problema.

Nota Oficial do Botafogo

O clube defende que está agindo de forma transparente e responsável. Segundo a diretoria, os salários estão rigorosamente em dia e o atraso no pagamento das premiações se deve exclusivamente a questões financeiras. O Botafogo afirma que está trabalhando para quitar todas as pendências até o dia 17 de janeiro, data limite estabelecida pela diretoria.

A SAF (Sociedade Anônima do Futebol) botafoguense considera que a ameaça de não reapresentação é exagerada, uma vez que o pagamento será realizado em breve. Além disso, a diretoria entende que a pressão vem de agentes que buscam seus próprios interesses e de ex-jogadores que ainda tentam influenciar o grupo.

 

 

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