Situação precisa ser resolvida para Bota não correr riscos de perder atletas
O Botafogo possui pendências quanto ao pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) com parte do elenco e precisa se acertar para não ter problemas futuros, como risco de perder jogadores na Justiça. Segundo informação do "UOL Esporte", os débitos se acumulam desde o início do segundo semestre de 2022.
Uma outra pendência do clube com os atletas é que muitos ainda não receberam valores de luvas (prêmio pela assinatura) que são diluídos nos contratos desde o ano passado. É o caso do zagueiro Adryelson, o lateral-esquerdo Marçal e o meia Eduardo, que tiveram tais valores acertados em dólar. Segundo publicação, alguns empresários também cobram o restante do pagamento por intermédio de negociações.
Um dos empresários com comissões em atraso seria o responsável pela negociação de Victor Cuesta com o Botafogo. Vale lembrar que o zagueiro recebeu uma proposta do Bahia e o Glorioso segue atento ao caso.
Botafogo deve e Textor diz que vai pagar
John Textor, está ciente do problema e já foi avisado pelos dirigentes alvinegros no início desta semana sobre os atrasos. Segundo o empresário, muitas das dívidas do Botafogo serão quitadas ainda neste mês de março, já que o clube conseguiu antecipar uma das parcelas da venda de Jeffinho para o Lyon.
O atraso no pagamento, além de ser um problema para os atletas, pode ocasionar sérios problemas no elenco do clube. Por lei, o contrato pode ser rompido a partir do terceiro mês de atraso, e como a situação da SAF financeiramente é delicada por conta dos problemas com fluxo de caixa e penhoras, a situação pode se complicar mais pra frente.
Vale lembrar que atrasos no pagamento de FGTS não é exclusividade do Botafogo. Recentemente, Germán Cano acionou o Vasco na Justiça cobrando, dentre outras pendências, quase 900 mil reais em dívidas. O Flu, por exemplo, ainda deve atletas como Wellington.