Entre Lúcio Flávio, Cuca, e Ana Paula: O Peso de Um Ano Que Insiste em Assombrar o Glorioso
Por @thiagobotafogo - O ano de 2007 parece ser uma sombra que paira incansavelmente sobre o Botafogo, trazendo consigo não apenas lembranças amargas, mas também personagens controversos que continuam a assombrar o clube. Entre Lúcio Flávio, Cuca, e agora a bandeirinha Ana Paula, os fantasmas do passado persistem em assombrar o presente do Glorioso.
É inevitável não se frustrar com a constante ressurgência de notícias ligadas a um ano tão desafiador para o Botafogo. A pergunta que ecoa entre os torcedores é: por que não deixar que o clube simplesmente supere 2007? Entendo alguns torcedores são fãs de figuras como Lúcio Flávio, que recentemente foi promovido a treinador e responsável por cuidar do emocional dos jogadores. Sim, Lúcio Flávio.
Mas, para muitos, o jogador carrega o fardo de ser considerado um dos maiores perdedores da história recente do Botafogo. Agora o ex-atleta se aventura no comando técnico, testando a paciência da torcida com substituições inacreditáveis e um desempenho que só pode ser descrito como um acúmulo de tragédias.
A falta de liderança e a aparente ausência de consequências para as más escolhas tornam a situação ainda mais insustentável. A torcida, fiel como sempre, é obrigada a suportar a vergonha nas últimas rodadas, enquanto o time derrete sob a gestão de uma das figuras mais fracas que já passaram pelo clube. Os jogadores também são grandes responsáveis, é claro. Afinal, foram eles que pediram o Lúcio como treinador. Agora, poucos deles assumem a responsabilidade e fingem que nada disso ocorreu.
2007 e o ano que nunca acaba no Botafogo
A mídia, por sua vez, não perde a oportunidade de reavivar lembranças de 2007, perpetuando a sensação de que o Botafogo está condenado a reviver seu passado fracassado. Qual será a próxima? Uma entrevista coletiva com Júlio Cesar, Lopes e Marcos Leandro?
Recentemente, vieram com a notícia de que Cuca, técnico de 2007, estava cotado para assumiu o clube em 2023. Nesta terça, ressurge a história de Ana Paula Oliveira, a bandeirinha de 2007, que apareceu com uma longa entrevista ao ge (leia aqui). Veja trechos da declaração dela abaixo:
Eu acho que foi uma noite fatídica, uma declaração infeliz de um dirigente numa época em que se podia agir de forma errônea. Acho que hoje, se um dirigente viesse a público e falasse metade do que ele falou a sociedade iria massacrar. Acho que naquele momento ele se sentiu legitimado para fazer o que ele fez. Infelizmente. E foi. Porque a minha carreira depois dali não voltou a ser a mesma. E se eu acho que teve interferência para o futuro? Eu acho que sim. Se eu sinto raiva ou rancor desse momento? Não. Repito: acho que tem coisas na vida que a gente tem que passar e Deus está preparando para algo maior. Se eu não tivesse passado por todos esses ataques ao meu âmago, talvez não tivesse tido força para liderar um grupo como eu tive nesses últimos quatro anos. Na verdade, agradeço a essa tragédia de 2007, essa é a verdade. Agradeço a esse dirigente. Acho que se a Ana Paula cresceu, se fui estudar, se fiquei inquieta de querer entender o que estava acontecendo comigo, o porquê de eu estar sendo tão marginalizada, foi por isso.
Pelamor de deus, eu não aguento mais 2007! A pergunta persiste: quem será o próximo a reacender as chamas do passado? A torcida merece mais do que um capítulo interminável de fracassos. Resta esperar que, em meio às sombras do passado, o Botafogo encontre liderança e resiliência para finalmente superar 2007 e construir um futuro mais promissor.