O Botafogo vive um momento de desconforto nos bastidores, com divergências entre a direção do clube e a SAF (Sociedade Anônima de Futebol), responsável pelo departamento de futebol. A polêmica surgiu após informações de que o clube teria procurado o experiente treinador Cuca para assumir o comando técnico nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro de 2023.
De acordo com a versão apresentada pelo Alvinegro, o contato informal com Cuca não partiu da SAF, mas sim de membros ligados ao clube associativo. Este episódio causou uma série de mal-entendidos, destacando-se a atitude do presidente Durcesio Mello, que, segundo informações do blog "Panorama Esportivo" de "O Globo", teria falado diretamente com o treinador.
A SAF, por sua vez, nega categoricamente ter realizado qualquer tipo de contato com Cuca. Segundo fontes do setor, o presidente Durcesio Mello agiu de maneira precipitada ao tentar auxiliar na busca por um novo comandante para o time, sem obter o consentimento da SAF e de John Textor, figura-chave nos rumos do futebol alvinegro.
Durcesio entra em contato com Cuca e surpreende SAF
O presidente, que responde apenas pelo clube social, teria buscado ajudar, mas sua iniciativa foi interpretada como não alinhada com as decisões da SAF. O órgão, que concentra as responsabilidades pelo futebol do Botafogo, expressa descontentamento com a atitude de Mello.
A SAF vai além ao considerar que a postura de Cuca ao emitir uma nota oficial recusando o suposto convite do clube foi precipitada, uma vez que, segundo a versão da SAF, não houve convite ou proposta formal. A entidade destaca que as conversas, conduzidas por membros do clube associativo, foram informais e não envolveram a esfera decisória do time profissional.
Enquanto Cuca, através de sua assessoria, reforça a recusa ao suposto convite, a SAF do Botafogo continua sua busca por um novo técnico para liderar o Glorioso nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro. Até que um novo nome seja oficialmente contratado, Lucio Flavio permanecerá à frente do time.
O episódio expõe a necessidade de uma clara delimitação de responsabilidades e decisões entre as instâncias do clube, destacando a importância de uma comunicação alinhada para evitar desencontros que possam prejudicar o desempenho e a imagem do Botafogo no cenário esportivo nacional.