Por Thiago Guedes
Um assunto do passado ‘ganhou os holofotes’ no Botafogo esta semana: a ‘treta’ de Seedorf com um ex-dirigente do Glorioso. Em entrevista ao canal ‘Resenha com TF’, André Silva, ex-vice-presidente de futebol do clube, contou como era o holandês e a confusão que ele quase arrumou nos bastidores.
Abaixo, veja algumas declarações de André Silva sobre o fato. Aproveite e siga o Botafogo Hoje no Facebook, no Instagram e no Twitter e acompanhe as ultimas do Fogão.
Seedorf segundo André Silva
Veja algumas declarações de André Silva sobre Clarence Seedorf:
Uso de imagem
"Eu dei sorte, só tive o bônus, que foi contratar ele. Não tive o ônus, de conviver com ele (risos). Só convivia socialmente. Quando saio, ele fica revoltado, me convida para almoçar. Porque ele recebe a informação que o Anderson (Barros, gerente de futebol) ia sair também. Ele fala “vim por causa de vocês dois, está indo embora todo mundo, que história é essa? Você tem que me ajudar a segurar ele”. Eu estava tentando, mas não estava mais nem na diretoria. Fizemos um almoço de cinco horas, ele reclamando… Quando fomos a Milão, eu e Mauricio (Assumpção, presidente), batemos muito na tecla de ficar com a imagem dele. A Deborah (Martin), manager dele, briga muito contra isso. Queríamos usar a imagem dele. Acontece um problema entre a Deborah e o Sérgio Landau, CEO do clube, não sei qual o problema. O resultado é que Seedorf só faz um comercial, do sócio-torcedor. Ele fala isso comigo: “brigaram tanto pela minha e eu não faço comercial? Podia estar fazendo para o clube”. E eu não podia fazer mais nada, não estava na diretoria. Liguei para o presidente e passei as reivindicações do Seedorf, que eu achava pertinente. Vida que segue".
Contato recente
"Falei com ele na penúltima vez que veio ao Brasil, estava com a Maíra (Ruas Justo) psicóloga, ficou muito amigo dela. Eu tinha o telefone dele, mas perdi. A Maíra disse que ele perguntou sobre mim, depois me colocou para falar com ele no telefone. Tínhamos uma boa relação. Ele não teve foi com meu sucessor. Falei para ele que era culpa dos dois".
Treta
"Com ele e com o Sidnei (Loureiro, gerente de futebol) também. Eles quase saíram no tapa. Sidnei foi muito enfático em chamar atenção de um funcionário, o Seedorf comprou a dor do funcionário e a coisa ficou feia. Muito feia mesmo. Eu acho que isso fez (ajudou na saída)… Mas o Berlusconi era padrinho de casamento, o Seedorf me falou que não podia negar um pedido dele. E era uma oportunidade de começar por cima como treinador. Eu falei que ele deveria ter cuidado “porque viveu só o lado de ídolo, treinador pode viver os dois lados. Você pode ter uma decepção”. Ele disse que o Berlusconi jamais o demitiria".
Por Thiago Guedes
