No último embate entre o Goiás e o líder do Campeonato Brasileiro, o Botafogo, o técnico Armando Evangelista não só elogiou a atuação de sua equipe, mas também levantou questões sobre a arbitragem, destacando a importância de sua estratégia no empate. O confronto ocorreu no Estádio Nilton Santos, na segunda-feira passada, e foi marcado por momentos de tensão e incerteza.
Técnico go Goiás elogia equipe e reclama da arbitragem
Armando Evangelista começou por elogiar o desempenho de sua equipe nos primeiros 45 minutos do jogo, ressaltando a eficiência estratégica. Durante esse período, o Goiás conseguiu impedir que o Botafogo criasse oportunidades significativas, e o gol marcado pela equipe visitante antes do intervalo foi motivo de comemoração:
Nossos primeiros 45 minutos, em termos estratégicos, foram muito competentes. Não permitimos que nosso adversário criasse absolutamente nada. Acabamos tendo algumas situações de domínio, e não podemos esquecer que estávamos jogando na casa do líder do Brasileiro. O gol para irmos para o intervalo com vantagem caiu muito bem.
No entanto, a segunda metade da partida trouxe desafios adicionais para o Goiás. O técnico mencionou as substituições feitas pelo treinador do Botafogo, Bruno Lage, que reforçaram o ataque da equipe carioca, exigindo uma mudança na abordagem defensiva do Goiás:
Nos segundos 45 minutos, com as substituições que o Lage fez, colocando muita gente no último terço, tivemos que baixar as linhas porque era importante proteger os dois avançados que eles tinham. Acabaram por fazer um gol por infelicidade, a bola ressaltou no pé do Halter, até esse lance não recordo de nenhuma situação flagrante por parte do Botafogo.
No entanto, uma das principais queixas do treinador Armando Evangelista foi dirigida à arbitragem. Ele alegou que a equipe de arbitragem não tomou as medidas adequadas em relação a uma agressão sofrida por Lucas Halter, do Goiás, por parte do atacante Diego Costa, do Botafogo:
Houve uma agressão no Lucas Halter, se é amarelo é porque houve agressão, e havendo uma agressão não pode ser amarelo, como é óbvio. Mesmo assim, há um segundo lance em que o mesmo jogador procura iludir o árbitro simulando um pênalti e nada foi mostrado. Ou seja, continuamos nisso... Parece que pelo desempenho coletivo que tivemos, poderíamos ter levado mais dois pontos além desse que estamos levando.
Apesar do empate, o técnico do Goiás expressou seu descontentamento com a atuação da arbitragem e acredita que, com uma abordagem mais rigorosa por parte dos árbitros, seu time poderia ter saído do Estádio Nilton Santos com uma vantagem maior. Independentemente das polêmicas, o jogo destacou a competência tática da equipe goiana e a contínua batalha por equidade nas decisões arbitrais no futebol brasileiro.