No Estádio Nilton Santos, o confronto entre Botafogo e Athletico-PR pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro-2023 se iniciou com uma série de reviravoltas inusitadas, marcadas por quedas de energia que interromperam o jogo e pelo polêmico uso do VAR. A partida teve como cenário um espetáculo de luzes prévio promovido pelo Botafogo, mas durante o jogo, as interrupções causaram impacto no andamento da partida.
Show de Luzes do Botafogo e Interrupções Inesperadas
A noite do último sábado (21/10) no Estádio Nilton Santos teve início com um espetáculo de luzes e drones patrocinado pelo Botafogo e pela Parimatch, a patrocinadora oficial do clube. Nesse evento, os céus se iluminaram com mensagens e o escudo do Botafogo, enquanto a torcida desfrutava de entretenimento que incluía shows e DJ. Contudo, esse prólogo animado antecipou um primeiro tempo de partida que não seria tão convencional quanto o esperado.
O jogo se desenrolava quando o setor Sul do estádio sofreu a primeira queda de energia, levando a uma paralisação entre os cinco e os 11 minutos. Em seguida, um problema mais extenso entre os 46 e os 57 minutos novamente forçou uma interrupção. Para encerrar o primeiro tempo, houve ainda uma terceira queda de energia de cinco minutos. Essas interrupções somaram um total de 20 minutos, levando o árbitro Matheus Delgado Candançan a encerrar a etapa inicial cerca de dois minutos antes do previsto.
Em entrevista ao SporTV, o lateral alvinegro Marçal explicou: "Faltava um ou dois minutos, o árbitro perguntou se podia acabar, todo minuto é importante, ficou nesse debate, mas como vimos que ia demorar a voltar, opinamos junto ao goleiro do Athletico-PR em terminar o primeiro tempo."
A interrupção por quedas de energia afetou não apenas o jogo, mas também o funcionamento do VAR, que não pôde ser usado durante todo o primeiro tempo. O problema de energia não se limitou ao estádio e afetou até mesmo os prédios vizinhos, tornando a situação ainda mais inusitada.
Polêmica no VAR e um Empate Questionável
O Botafogo abriu o placar no primeiro tempo do jogo contra o Athletico-PR, mas a partida não foi imune a polêmicas. Pablo marcou o gol do Athletico-PR em uma posição duvidosa, e, de acordo com o zagueiro Thiago Heleno, o VAR não estava operacional devido às quedas de energia que afetaram refletores, telões, internet, equipamentos eletrônicos e o monitor do VAR.
A polêmica em torno do gol de Pablo aumentou quando a transmissão do SporTV / Premiere reprisou o lance apenas uma vez, sem traçar as linhas do VAR nem exibir imagens que comprovassem a legalidade da posição do atacante. Essa situação gerou debates acalorados sobre a utilização eficaz do VAR em jogos afetados por problemas técnicos, além de acrescentar mais um elemento surpreendente a um primeiro tempo já repleto de reviravoltas.
Espera-se que as equipes e torcedores mantenham as expectativas para o segundo tempo da partida, na esperança de que ele ocorra sem mais interrupções, permitindo que o futebol e o talento dos jogadores prevaleçam sobre as vicissitudes técnicas do estádio.