Por Thiago Guedes
O Botafogo terá um desafio a mais após seus mais recentes tropeços na Taça Guanabara: acalmar os ânimos. O time começou bem a competição estadual, porém o seu ataque (de nervos) falhou nos testes mais fortes contra rivais de Série A.
Ok, o time venceu o Fluminense, rival direto, mas as derrotas para o Vasco, por 2 a 0, e para o Flamengo, por 1 a 0, tiveram cinco expulsões. O time também vem pecando em jogadas decisivas e em momentos de indecisão.
Botafogo precisa acalmar os ânimos
Contra o Vasco, a expulsão de Adryelson logo nos minutos iniciais da partida acabou mudando completamente o sentido do jogo. Junto a isso, a rispidez do lateral Rafael também acabou com qualquer chances de reação e mais, trouxe impacto no jogo seguinte, já que Daniel Borges precisou ser escalado contra o Fla.
Borges se enrolou todo nos segundos iniciais do clássico de ontem e deixou um campo de futebol inteiro para Matheus Gonçalves chegar até a área. Joel Carli, que também entrou na partida após desfalque do zagueiro titular, pareceu meio confuso no lance e não conseguiu evitar o 1 a 0, logo antes dos 30 segundos.
Time (nervoso) pouco fez
Após o gol rubro-negro, a equipe de Luís Castro começou a troca de passes, mas sem ser muito incisivo. O time criou algumas chances através de jogadas individuais, lançamentos e a jogadas pelos lados. Carlos Alberto entrou e o time deu uma crescida, chegando até mesmo a fazer o gol. O lance foi anulado pelo VAR.
Para piorar, as expulsões de Carli, Tiquinho e Marçal por discordarem com a arbitragem mostrou que o desequilíbrio emocional voltou a preocupar a torcida. Ao contrário do jogo contra o Vasco, os cartões vermelhos não chegaram a influenciar no resultado, já que ocorreram nos últimos minutos. Mas a maneira como Marçal e Tiquinho Soares perderam o controle com a arbitragem precisa ser explicada.
Ao todo, o Botafogo teve cinco expulsos em dois jogos, sendo que somente Adryelson recebeu vermelho por conta de um lance de jogo. Os demais, foram por conta de reclamação e tentativa de agressão. Próximo jogo é decisivo, contra o Sergipe, na próxima quinta-feira (2), às 20h. O time estará com a cabeça no lugar?
Por Thiago Guedes
