Renato Paiva, técnico do Botafogo, tem se destacado pela forma com que vem conduzindo o time alvinegro. Após a vitória contra o Juventude, o treinador fez algumas revelações importantes sobre o momento de jogadores-chave da equipe, como Patrick de Paula e Rwan Cruz. Em entrevista, Paiva falou sobre as escolhas táticas e as dificuldades que enfrentam ao tentar ajustar o time para os desafios do Campeonato Brasileiro.
Neste artigo, vamos explorar o que Paiva disse sobre o papel de Patrick de Paula no time, o motivo da ausência de Rwan Cruz e como o treinador planeja o ataque do Botafogo para os próximos jogos.
Renato Paiva e a Recuperação de Patrick de Paula
Patrick de Paula foi um dos jogadores mais comentados nas últimas partidas do Botafogo. O volante, que foi escalado por Paiva como um meia mais avançado, recebeu atenção especial do treinador. Paiva revelou que tem um carinho especial pelo jogador e acredita que ele possui qualidade suficiente para brilhar, mesmo em uma posição menos habitual.
Aposta em Patrick de Paula
O técnico explicou que a mudança de posição de Patrick de Paula para um papel mais ofensivo é uma tentativa de tirar o melhor do jogador, que tem potencial para se destacar. Paiva afirmou que, apesar de Patrick ser mais conhecido por jogar mais recuado, ele vê no atleta a capacidade de atuar mais à frente, criando jogadas e chegando mais perto do gol adversário.
“Eu tenho o Savarino e o Patrick na posição 10. O Savarino sofreu uma lesão, então eu precisei me preparar para colocar alguém caso ele não pudesse jogar. O Patrick tem qualidade, e eu gosto de recuperar jogadores com essa característica”, afirmou Paiva.
Momento de Bronca e Melhora ao Longo do Jogo
O técnico também não escondeu que deu uma bronca em Patrick durante a partida contra o Juventude. Paiva revelou que o jogador estava muito estático no início do jogo, focado apenas na marcação. O treinador disse que perguntou até se Patrick queria uma cadeira, uma referência ao fato de que ele estava parado e não se movimentava o suficiente para desbloquear as jogadas da equipe.
“Ele tem que se movimentar mais, sair das marcações e, como um coringa, desbloquear o jogo. Se não o estimulamos, ele vai continuar nesse patamar”, explicou Paiva.
Com o tempo, Patrick foi melhorando e se adaptando à nova função. Paiva destacou que, apesar da pouca utilização do jogador nos últimos tempos, ele acredita no potencial de Patrick para crescer e se tornar uma peça importante no esquema tático do Botafogo.
Rwan Cruz Fora: Adaptação e Questões Pessoais
Outro assunto que chamou atenção foi a ausência de Rwan Cruz, novo contratado do Botafogo. O atacante, que chegou com uma grande expectativa após ser comprado por cerca de R$ 48 milhões, não foi relacionado para o jogo contra o Juventude, nem ficou no banco de reservas. Paiva explicou que a decisão foi tomada devido a questões pessoais do jogador e também pela necessidade de uma adaptação ao futebol brasileiro.
A Ausência de Rwan Cruz: Uma Questão Pessoal e de Adaptação
De acordo com Paiva, Rwan Cruz passou por um período fora do Brasil para tratar de questões pessoais, o que fez com que ele não estivesse disponível para o jogo. Além disso, o técnico destacou que o atacante vem de um campeonato diferente e, por isso, precisa de um tempo para se ajustar ao estilo do futebol brasileiro.
“Rwan é um jogador que vem de um campeonato diferente, e ele precisa de uma adaptação. Além disso, ele teve uma semana fora do Brasil resolvendo questões pessoais. Isso fez com que ele não fosse relacionado para a partida”, disse Paiva.
Para o treinador, é importante dar tempo para que Rwan Cruz entenda melhor as exigências do Campeonato Brasileiro. No entanto, Paiva deixou claro que acredita no potencial do jogador e que ele tem qualidade para fazer gols, como já demonstrou em sua carreira.
Mastriani: A Opção para o Banco
Enquanto Rwan Cruz ficou de fora, o novo reforço Mastriani foi escolhido para estar no banco e entrou no final da partida contra o Juventude. Paiva explicou que a opção por Mastriani foi mais uma questão de experiência. O atacante, que já tem algumas temporadas no Brasil, foi considerado mais preparado para o momento atual do time.
“Eu acho que o Mastriani tem a experiência necessária para estar disponível para o time. Ele já passou por dois campeonatos brasileiros e tem bons números. O Rwan, por outro lado, precisa de mais tempo para se adaptar”, comentou Paiva.
As Estratégias no Ataque: A Possibilidade de Jogar com Dois Atacantes
Durante a entrevista, Paiva também comentou sobre a flexibilidade que ele tem com relação à formação tática do time. O técnico afirmou que é possível jogar com dois centroavantes, dependendo da situação do jogo. Ele falou sobre a possibilidade de utilizar Igor Jesus e Mastriani juntos, ou até mesmo a combinação de Rwan Cruz com outro atacante.
“Eu não gosto de ter só um sistema tático. Temos a possibilidade de jogar com dois centroavantes, como Igor e Mastriani, ou Igor e Rwan. São diferentes opções que posso usar dependendo do jogo e da situação”, explicou Paiva.
Essa flexibilidade tática é uma das marcas de Paiva, que busca sempre adaptar a formação de acordo com os pontos fortes de seus jogadores e as necessidades de cada partida. A presença de Rwan Cruz, Mastriani e Igor Jesus oferece ao treinador diversas alternativas para montar o ataque do Botafogo.
