O comentarista esportivo Arnaldo Ribeiro causou polêmica novamente com suas declarações sobre o gramado sintético, em um programa esportivo recente. Após já ter usado o termo "lixo" para se referir ao Botafogo em 2023, Arnaldo voltou a fazer duras críticas, dessa vez ao uso de gramados artificiais nos estádios brasileiros. A opinião do comentarista gerou bastante repercussão, especialmente no contexto do Campeonato Paulista, que tem gerado debates sobre o tema.
Arnaldo Ribeiro Critica os Gramados Sintéticos
Em sua participação no programa "UOL Esporte News", Arnaldo não poupou palavras ao falar sobre os gramados sintéticos. O comentarista afirmou que os campos artificiais são "uma porcaria" e "um lixo". Para ele, a adoção desse tipo de gramado no futebol brasileiro é um erro e prejudica tanto a qualidade do jogo quanto a integridade dos jogadores.
Gramado sintético eu acho sempre uma porcaria, é um lixo para deixar bem claro. Grama sintética é lixo. Nenhuma liga boa tem grama sintética.
Arnaldo também questionou a escolha de alguns estádios brasileiros, como o Nilton Santos e a Arena da Baixada, que utilizam esse tipo de piso. Segundo ele, o gramado sintético não é digno de competições de alto nível e comparou-o a um "piso" comum, algo que, segundo ele, não tem lugar em ligas de futebol importantes ao redor do mundo.
O Impacto para os Jogadores e o Futuro do Futebol Brasileiro
A crítica de Arnaldo Ribeiro não se limitou à qualidade do jogo. O comentarista alertou sobre os riscos que os gramados sintéticos oferecem aos jogadores, especialmente no que diz respeito a lesões. Muitos atletas já se manifestaram contra o uso desses campos, e Arnaldo reforçou que a maioria dos jogadores de destaque do Brasil não quer jogar nesse tipo de piso.
A polêmica ganhou força quando Arnaldo sugeriu que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) deveria tomar uma atitude mais firme em relação ao assunto. Ele defendeu que a entidade estabelecesse um cronograma para a retirada dos gramados sintéticos, visando um retorno aos campos tradicionais de grama natural. Para o comentarista, isso seria uma medida importante para melhorar a qualidade do futebol brasileiro e torná-lo mais competitivo no cenário internacional.
A questão agora está com a CBF. Grande parte dos jogadores do futebol brasileiro, os mais importantes, não quer o gramado sintético. Antes do Congresso Técnico, a CBF tem que estabelecer um calendário de retirada do sintético. Tem que acabar essa bizarrice, que é uma facilidade comercial. E aí se estabelece um cronograma de retirada do gramado do Palmeiras, do Nilton Santos, da Arena da Baixada…. Porque os jogadores não querem mais jogar nesse lugar, nesse piso. Não é gramado, é piso. Porque em nenhum lugar mais importante do mundo existe esse piso. E o Brasil, para querer ser uma liga importante, tem que retirar esse piso.
A Opinião da CBF e a Reação dos Clubes
Embora a CBF tenha prometido disponibilizar um estudo sobre os impactos dos gramados sintéticos nas lesões dos jogadores, a entidade deixou claro que não pretende "tomar partido" na discussão. A decisão sobre a manutenção ou retirada dos campos artificiais será deixada para os próprios clubes.
A CBF acredita que cada clube deve avaliar a situação de acordo com suas necessidades e preferências. Isso significa que, por enquanto, a retirada dos gramados sintéticos não é uma prioridade, e os clubes terão que decidir se mantêm ou não esse tipo de piso.
A Polêmica no Campeonato Paulista
A discussão sobre os gramados sintéticos ganhou destaque no Campeonato Paulista, especialmente devido à data da semifinal entre Palmeiras e São Paulo. O jogo está marcado para o dia 10 de março, no Allianz Parque, em razão de um show marcado para o sábado anterior. A escolha do estádio palmeirense, que conta com um gramado sintético, gerou controvérsias e foi alvo de críticas, incluindo as de Arnaldo Ribeiro.
