Luís Castro, treinador do Botafogo, falou sobre Libertadores, comentou sobre o resultado contra o Flu e sobre Patrick de Paula. Após o empate em 2 a 2 com o Fluminense, no ultimo domingo, o português deu uma coletiva no Maracanã.
Confira alguns trechos da entrevista de Luis Castro.
Luis Castro: confira trechos da coletiva de domingo
Luis Castro, treinador do Botafogo, falou sobre a atuação de PK. Na coletiva de domingo, logo após o empate contra o Fluminense, o técnico também comentou sobre os objetivos e sobre o clássico contra o Flu. Confira.
Patrick de Paula
– A equipe do Botafogo é o Patrick, Gatito, Daniel, Adryelson, Marçal, Eduardo, Jeffinho, são todos. Não jogará nunca sozinho em campo, nenhum jogador do Botafogo. Fez o trabalho dele bem, parabéns ao Patrick pelo trabalho e a todos os jogadores. Se formos uma família em campo, não será um mais um mais um. Além do trabalho estratégico, físico e técnico pós-jogo, há o mental. Nossa equipe joga para ganhar em qualquer estádio do mundo contra qualquer adversário. Sempre como uma família, juntamente com nossos adeptos, comissão técnica e staff. Patrick representou bem, assim como a equipe.
Libertadores 2023
– Nós treinadores também somos seres humanos, não somos máquinas. Não posso sair de um jogo dessa intensidade e pensar que tenho dois jogos em casa e três fora. Vou fazer uma análise superficial. Temos nossos objetivos enquanto equipe e instituição. Vamos lutar muito pelos objetivos de provas internacionais, Sul-Americana e Libertadores. Estando a Libertadores ao alcance matemática, vamos lutar por ela, sabendo que podemos assegurar a outra. Se lutarmos só pela Sul-Americana, não devemos atingir a outra. A lógica é lutar pelo melhor. Se não sair, fico resignado e com o que me toca, neste caso seria a Sul-Americana, o que para equipe que sobe da Série B e entra em tanta convulsão seria um bom menor. O bom bom seria atingir a Libertadores. Se me perguntar o que quero, é a Libertadores, atingir o sexto lugar. É possível? Vamos correr atrás. Quem vem tão de baixo e de repente está ouvindo o hino do Champions (League), tem que ser muito ambicioso, um animal competitivo. Sempre fui um animal competitivo, sempre quis isso dos meus jogadores, é assim que vamos até o fim. É uma filosofia de vida, a forma de honrarmos a vida, lutarmos até os nossos limites, mesmo que muita gente pense que não estamos a fazer – afirmou o treinador.
Estratégia de jogo no clássico
– Sabíamos que o Fluminense ia nos levar ao corredor, fundamentalmente ao corredor direito, para depois procurar o interior e criar situações de gol. Isso é feito normalmente com três homens. Foi feito de forma sistemática, conseguimos muitas vezes bloquear e sair pelo corredor contrário. No início do jogo isso não foi conseguido de forma tão eficaz, estávamos precipitados, não conseguimos a paciência para esperar o momento certo e atacar. Felizmente o gol veio validar o que dizemos aos jogadores, ter mais tempo de ataque, posicionar melhor os nossos jogadores. Isso é o lado estratégico do jogo, o que trabalhamos observando o adversário e o que queremos no jogo. Penso que conseguimos. Pena foi aquele pênalti injusto marcado, que virou completamente o jogo. Não é que o Fluminense não pudesse ganhar ou empatar, não estou a tirar qualquer valor, mas o VAR errou por não chamar o árbitro para revisar. Gostaria de saber por que o VAR não chamou em um lance de tanta dúvida.