Por Thiago Guedes
O Botafogo tem oito vitórias em dez jogos e disparou na liderança do Brasileirão. O time assegurou mais uma rodada no topo do Campeonato Brasileiro e vem sendo bastante elogiado pela imprensa.
Abaixo, veja alguns comentários sobre a fase do Glorioso.
Veja o que a imprensa está falando sobe o Botafogo
Veja comentários da imprensa sobre o atual momento do Glorioso e do seu elenco.
Igor Rodrigues, do SporTV, fala sobre Victor Cuesta
É claro que o Tiquinho Soares vai ser mais falado, e tem que ser mesmo… Mas a contratação do Cuesta é uma das mais certeiras do futebol brasileiro dos últimos tempos, porque não tem como dar errado. O Cuesta estava encostado no Internacional, estava num fim de ciclo, o Botafogo acredita e contrata o Cuesta.
Daniel Pereira, o “DanDan”, comenta sobre scouting
Tem um cara lá que sabe tudo de mercado, que é o Raphael Rezende, e trouxe jogadores que ninguém botava no radar. Quem pensava em trazer o Marçal para o futebol brasileiro? Adryelson? Ninguém.
A galera que não acompanha muito tinha até razão de falar, é claro que alguns passaram do limite… O Botafogo não se classificou no Carioca, se classificou na Copa do Brasil num jogo horrível contra o Sergipe. Eu costumo falar que o Brasileiro por pontos corridos vai criando histórias. Ganhou do São Paulo sem merecer, mas ganhou e a confiança vai crescendo. O Botafogo hoje entra em campo grandão! Qualquer clube que vai enfrentar o Botafogo já pensa que o jogo vai ser duríssimo.
Henrique Fernandes, do SporTV, fala sobre Marlon Freitas
Marlon é uma reinterpretação do Luís Castro. Para mim, ele era até mais primeiro volante em alguns momentos no Atlético-GO, mesmo jogando com o Baralhas, que era um cara mais de pegada. Luís Castro, no primeiro momento, usou muito o Marlon para ser o cara que encosta mais na frente e prendia o Tchê Tchê, era uma coisa que me incomodava. Hoje ele inverteu, o Marlon é o primeiro homem do meio-campo com o Tchê Tchê tendo mais liberdade para encostar. Cresceu demais, exponencialmente.
Depois que o Botafogo assinou, o Internacional tentou atravessar, sondar… É um cara que está em crescimento. O Botafogo no setor não tem Gabriel Pires, Danilo Barbosa e Patrick de Paula, que era a primeira aposta, vale lembrar.
Victor Canedo, do “Superesportes”, comenta janelas do Botafogo
O Botafogo não está ali [na liderança] por apenas um único motivo, é claro. Mas eu fico com a versão de que a construção desse time (e elenco) é o verdadeiro segredo do sucesso. Nomes com ‘folha em branco’, sem grande histórico no futebol brasileiro. Aqui, a ideia era buscar jogadores que pudessem ter fome para provar algo e criar um vínculo com um grande clube como o Botafogo. Dessa maneira, o Botafogo acabou por fazer talvez uma das maiores janelas da sua história.
É de se esperar que a folha salarial tenha dado um salto significativo, e que as luvas tenham sido consideráveis, mas estamos falando de toda a espinha dorsal do hoje líder do Brasileiro. E que já havia feito um segundo turno de recuperação em 2022, respeitando o processo de adaptação de muitos atletas que atuavam fora do país. Somados à base, ainda um pouco tímida, mas muito melhor que em outros tempos, o Botafogo conseguiu, em tão pouco tempo, reformular o seu elenco. E torná-lo um dos melhores custos-benefícios do país. Se vai dar em título nós não sabemos. Mas convenhamos: ninguém espera que dê agora. Esse é um processo e, queiram ou não, faz bem respeitá-los. Com a manutenção de um grande trabalho por mais algumas janelas, as maiores recompensas seguramente estarão esperando lá na frente.
Denilson, sobre a proposta recebida por Luis Castro
Estamos falando de praticamente um ano de contrato ainda. Acho bem difícil que ele não continue. Estamos falando de um clube que é SAF, que financeiramente está com o bolso cheio. Pode fazer uma proposta para o Luís Castro continuar fazendo o trabalho que está sendo bem feito. Costumamos ver sempre jogadores jovens se destacando no futebol brasileiro e logo indo para a Europa, e isso acontece também com os treinadores. Quando você faz um bom trabalho, desperta o interesse de outros mercados. O mercado árabe voltou a ser uma potência financeira.
Por Thiago Guedes
