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Chay: ‘Minha ideia é voltar. Botafogo é minha casa’

autorPor Thiago Guedes
Data Publicação:12/11/2022
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Chay: ‘Minha ideia é voltar. Botafogo é minha casa’

Chay foi destaque do Botafogo em 2021 e um dos responsáveis pelo título da Série B do Glorioso. Porém, com o acesso e a chegada de 2022, o meia acabou sendo emprestado para o Cruzeiro e conquistou novamente a Segunda Divisão.

No início de dezembro, o jogador voltará a ser jogador alvinegro e disse que vem para poder ficar. O jogador deu entrevista ao canal “Resenha com TF” e falou das histórias do tempo de Botafogo, sobre sua saída por empréstimo e negou problemas com o português Luis Castro.

Chay fala sobre o Botafogo

Veja alguns trechos da entrevista de Chay ao Canal do TF, reproduzidas pelo Fogaonet.

Retorno ao Botafogo

– Tenho contrato até o final de 2024. A minha ideia é voltar para o Botafogo, aí ver a ideia que o Luís Castro tem para a frente, se vai contar comigo ou não. Assim que cheguei, fui lá no Lonier ver minha rapaziada, grandes amigos, tive contato com ele. Falou “bem-vindo de volta”, me parabenizou pelo título, conversamos um pouco sobre a lesão. Diferente do que todo mundo acha (risos), nosso relacionamento era muito bom. Ele é uma pessoa muito focada no trabalho, mas sempre tivemos bom relacionamento. Eu sair não teve nada a ver com Luís Castro ou não. Achei que precisava de respirar novos ares. Criou-se uma pressão em cima do Chay que eu não estava entendendo. Foi uma semana que ocorreram vários problemas que eu não conseguia explicar. Parecia que tudo que ocorria era culpa do Chay, isso porque tinham mais 30 jogadores no elenco. Achei que tinha que sair, respirar novos ares, passar um pouco a pressão, a ideia da torcida que eu era o problema. Sou um ser humano, como outro qualquer.

Pego na noitada

– Teve um fato de eu estar em um aniversário, não estava enchendo os córneos, mas para minha infelicidade um babaca me pediu foto, eu atendi, do nada ele quis fazer um vídeo para aparecer para um grupo de torcedores, passou uma impressão… Aquilo era 7h, 8h da noite, 10h30 eu estava em casa. Nunca me atrasei, nunca faltei um dia de trabalho. Começou a haver uma ideia de um cara que não sou. Tenho meus momentos de lazer, quando estou na minha folga, mas começaram a passar impressão que Chay não está rendendo por isso ou aquilo. Sou ciente que as coisas não estavam acontecendo, mas são N fatores, um novo grupo, novo método de trabalho, um novo treinador, acho que como estavam tendo paciência com várias atletas podiam ter comigo, para eu poder me enquadrar no novo modelo de jogo.

Pressão e Protesto da torcida

– Não faço ideia (de como começou). Não sabia em qual momento tinha feito algo errado para o torcedor achar que tudo era culpa minha. Esse fator (de não comemorar) foi no meu gol, que era o da virada. Não deu nem tempo de comemorar, fiz o gol, entrei em posição que nunca tinha jogado, aquele ar de soberbinha, pensando sou foda (risos), de repente pinta o apito, gol anulado. Tem muito torcedor de Twitter, quer saber o que está passando na minha cabeça. Eu estava indo em direção ao banco. Tanto que depois que ele anula o gol eu saio reclamando. Se estivesse cagando ou de rebeldia, porque ia reclamar com o juiz depois do gol?

– Kanu, Almeida e Diego Loureiro me ligaram, falaram para eu não descer do carro, falei que eu ia descer. Eles são homens, eu também. Ninguém vai me agredir, eles querem conversar. Se agredirem, não tenho o que fazer, são 70 cabeças, ia ter que correr. Cheguei, baixei o vidro, pedi para não quebrarem, falei que ia descer para conversar. Já bateu um momento de felicidade neles, todo mundo estava passando direto. Começaram xingamento dos de fundo, os da frente queriam falar. Todo mundo falou sobre tudo. Eu falei quando citaram comprometimento, ali pesou para mim. Difícil falar para mim, passei o ano passado todo cheio de líquido, treinando e jogando com dor, em momento difícil para o Botafogo. Chegou a SAF, tudo passou? Acabou o comprometimento? Não mudou em nada. Continuava trabalhando, fazendo as mesmas coisas. “Vocês cobrarem comprometimento de mim está errado”. Podem cobrar “está mal, não joga nada, você não presta, é ruim”. É direito do torcedor. Não concordo, mas é direito. Falei “faz o seguinte, vem comigo ao treino todos os dias, pode perguntar do faxineiro ao John Textor“. Nunca faltei no meu trabalho, nunca me atrasei, nunca fiz corpo mole. Estava lá para ajudar o Botafogo. É difícil falar o Chay não é comprometido, falar da minha personalidade e meu caráter é mais pesado. Começaram a me entender, vieram perguntar se grupo estava rachado, se não gostávamos do Luís Castro. Simplesmente os resultados não estavam acontecendo. Hoje você vê o Botafogo, jogando futebol vistoso, porque se encaixou. Hoje disputa vaga na pré-Libertadores. O torcedor tem que ser paciente e entender o lado humano.

Ida para o Cruzeiro

– É um projeto gigante. Quando chegou a oportunidade, aceitei de cara, pelos fatores Ronaldo e a camisa do Cruzeiro, que é gigante. Passou por momentos difíceis por falta de organização. Cheguei e tive a melhor impressão possível. O clube está se reorganizando, a estrutura é fera, muito bacana. Fiquei megafeliz. Vim fazer parte de mais um projeto gigante e saí consagrado campeão mais uma vez podendo marcar o nome no mural do Cruzeiro.

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Por Thiago Guedes

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Sou Thiago Guedes, Jornalista e Publicitário. Fiz da internet o meu país e nas minhas redes sociais não coloco ninguém em vacilo. Aqui no portal, servimos bem para servirmos sempre! Você confere todas as noticias do Botafogo, os jogos do Botafogo hoje, horário do jogo do Botafogo, classificação e tabela completa atualizada e muito mais!

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