Por Thiago Guedes
Contratado pelo Botafogo como uma opção para fortalecer o sistema ofensivo, Carlos Alberto teve um início promissor, proporcionando velocidade ao setor e contribuindo para o sucesso do time. No entanto, ao longo das últimas dez partidas, sua participação em campo diminuiu consideravelmente. Desde o empate com o Santos, na Vila Belmiro, o atacante viu suas oportunidades rarearem e agora busca recuperar seu espaço na equipe. Neste artigo, exploraremos a jornada de Carlos Alberto no Botafogo, desde sua chegada até sua busca por uma segunda chance no time.
Carlos Alberto: uma Aquisição Estratégica
O Botafogo trouxe Carlos Alberto por empréstimo, junto ao América-MG, durante a primeira janela de transferências de janeiro. Naquela época, o jogador assinou contrato até o final de 2023, com uma opção de compra avaliada em um milhão de dólares (cerca de R$ 5,2 milhões na cotação da época). A contratação foi vista como uma jogada estratégica, com grande potencial de crescimento e a capacidade de gerar retorno esportivo.
Destacando-se Sob o Comando de Luís Castro
Sob o comando de Luís Castro, Carlos Alberto teve um período de destaque. Ele foi titular em sete jogos e era frequentemente utilizado como substituto. Durante essa fase, o atacante marcou seu primeiro gol com a camisa alvinegra em um confronto contra o Resende e também deu uma assistência importante na vitória sobre a Portuguesa, na semifinal da Taça Rio.
O Pico de Desempenho com o Interino Cláudio Caçapa
O ponto alto da trajetória de Carlos Alberto no Botafogo aconteceu quando Cláudio Caçapa assumiu interinamente o comando do time. Durante os quatro jogos sob sua liderança, o Botafogo teve um desempenho impecável, vencendo todas as partidas. Carlos Alberto brilhou nesse período, marcando gols em três desses jogos, contra Vasco, Grêmio e Patronato. Tornou-se uma espécie de talismã para a equipe, lembrando o papel de Caio Canedo em 2010, quando o atacante se destacou no Campeonato Carioca, ajudando o Alvinegro a conquistar o título.
Desafios com a Chegada de Bruno Lage
No entanto, com a chegada de Bruno Lage como treinador principal, Carlos Alberto passou a ser preterido em favor de outras opções, como Matías Segovia, que ganhou a simpatia da torcida. Nas três primeiras partidas sob o comando de Lage, Carlos Alberto ainda teve algumas oportunidades, mas a situação mudou após o empate com o Santos em julho.
Desde então, o atacante acumulou apenas 57 minutos em campo, em jogos contra Cruzeiro, Guaraní-PAR, Defensa y Justicia e Corinthians. Sua última aparição na Neo Química Arena ocorreu como substituto de Víctor Sá, mas a equipe estava em desvantagem numérica devido à expulsão de Marçal.
Em Busca de uma Segunda Chance
Carlos Alberto enfrenta agora o desafio de reconquistar seu espaço em um momento crucial para o Botafogo, que vive uma fase difícil no campeonato. Essa reta final da temporada é crucial para mostrar sua importância no elenco e convencer o clube carioca a efetuar a opção de compra prevista em seu contrato.
O atacante já demonstrou sua capacidade de ser um jogador influente e eficaz, e a torcida do Botafogo aguarda ansiosamente o seu retorno aos holofotes. À medida que a equipe busca reverter sua situação na competição, Carlos Alberto pode desempenhar um papel fundamental em seu sucesso.
Por Thiago Guedes
