Por Thiago Guedes
O Botafogo não perde! O time de Bruno Lage empatou com o Santos em 2 a 2, dentro da Vila, e segue na liderança isolada do Brasileirão Série A.
O técnico exaltou o Glorioso, falou sobre apoio da torcida e comentou sobre a partida deste domingo (23), na Vila Belmiro. Antes do início da partida, ele falou ao canal Premiere sobre a ausência de Eduardo, que sofreu uma lesão no tímpano, e citou questões físicas.
É manter. O mais importante é entrarmos e darmos continuidade ao trabalho. Os outros meias têm estado a se recuperar, vindo de lesão, o Lucas (Fernandes) jogou meia hora (contra o Patronato) e sentiu, porque aqui o ritmo é muito forte, nos minutos finais o jogo entra em velocidade muito grande, senti que pelo tempo eles ainda não estão preparados. Aquele jogador que me deu a melhor indicação foi o Danilo (Barbosa). Em função dos jogadores disponíveis, em função do que vimos nessa semana de trabalho, sentimos que esse seria o 11 confortável para a equipe entrar em campo e fazer um bom jogo. É muito cedo para eu ter reais conclusões sobre o campeonato, o que se nota pelas últimas semanas que é um campeonato muito competitivo. Não importa a classificação, o orçamento, as equipes têm que ir a jogo com muita cautela porque qualquer equipe pode vencer qualquer equipe. Sobre nós, é aproveitar todo o momento, viver o clube 24 horas pra conhecer cada vez melhor tudo do Botafogo, mas fundamentalmente os jogadores. Esse foi o primeiro passo, conhecer com mais profundidade cada jogador do elenco.
Bruno Lage - Trechos da coletiva
Bruno Lage comandou o Botafogo pela primeira vez em uma partida no Brasileirão no empate em 2 a 2 contra o Santos. Após a partida neste domingo (23/07) na Vila Belmiro, em entrevista coletiva, o treinador português fez algumas pontuações sobre a atuação e o momento do Glorioso.
Análise do jogo
A equipe teve um comportamento muito bom, nos primeiros 20 primeiros minutos, depois o Santos destoou. Encontramos muitas vezes o Tchê Tchê muito atrás dos meias para receber e rodar, para controlar o jogo e tentar criar. Mas acho que fomos muito bem nos primeiros minutos, criamos uma ou outa situação e depois foi apanhada numa transição no gol do adversário. Equipe depois perdeu um pouco e continuamos insistindo na direita, quando poderíamos explorar o lado esquerdo. No intervalo corrigimos isso, o Victor (Sá) tem um jogo por dentro diferente do Luis (Henrique), o Tiquinho também anda naquela zona. A ideia era projetar mais o Marçal, e ir contra o adversário. A equipe voltou a entrar no jogo no segundo tempo, mas continuamos com um ritmo muito alto no jogo. As alterações para acrescentar e manter ritmo, e para impor dificuldades no adversário.
Força do grupo
Foi exatamente aquilo que eu disse no dia da apresentação e quando eu estava assistindo ao jogo em casa… O Tiquinho marcou o gol, a equipe juntou e rezou junta, e eu senti um enorme poder coletivo. E foi isso que a equipe fez e quando estava dois a zero, preparamos a entrada do Carlos Alberto pela direita, para abrir o jogo e queríamos ter um homem mais pelos lados e fizemos um gol no contra-ataque. Depois a equipe voltou a ter reação, foi uma jogada fantástica, com um trabalho muito bom dos dois pontas de lança e equipe acreditou e sempre, e poderia ter virado o jogo. Resume-se a isso. É mais um ponto na caminhada do Botafogo.
Recado para a torcida
Foi pena esse jogo não ter torcedores, porque foi um grande jogo das duas equipes, em particular o que fizemos durante os 90 minutos. Não foi o resultado que nós queríamos, queríamos ganhar, e o torcedor do Botafogo, já deu para perceber, que a minha maneira de ver é pelos olhos no gol. É o primeiro ponto, e eu ainda não dei nada.
A caminhada foi do Luís, do Cláudio e dos jogadores, mas recebi um apoio enorme nesta semana que estou dos torcedores. E aquilo que é mais importante, é uma caminhada longa. O mais importante é a caminhada do Botafogo e não do Bruno Lage, é a equipe. E continuem sempre acreditando na equipe.
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Por Thiago Guedes
