Por Thiago Guedes
Por @thiagobotafogo - Nos últimos meses (coloca ai uns 3 ou 4), o Botafogo tem enfrentado desafios constantes na comunicação com sua torcida. Ou melhor, a falta de comunicação. E isto se torna um grande problema nessa era de "fakes" circulando incessantemente nas redes sociais. O recente episódio envolvendo a possível contratação de Wilson Manafá revelou falhas que indicam um processo interno aparentemente quebrado.
A Falha na Gestão de Expectativas no Botafogo
A comunicação deficiente ficou evidente no anúncio prematuro da contratação de Wilson Manafá, antes mesmo de o acordo estar finalizado. Esta situação reflete um padrão recorrente, como visto na negociação de Allan, onde informações contraditórias foram divulgadas, deixando a torcida confusa e descontente. O problema não se limita ao anúncio precipitado do jogador, mas aponta para uma questão mais ampla na forma como o clube se comunica.
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A Necessidade de Transparência e Direcionamento
O Botafogo pode escolher adotar o silêncio e não compartilhar sua história e planejamento, mas o silêncio, assim como anúncios equivocados, pode ser prejudicial. A falta de direcionamento sobre a situação de Allan e a divulgação de um jogador não oficialmente contratado evidenciam uma lacuna na comunicação com os torcedores. A questão vai além do episódio do Manafá, indicando a possível ausência de processos estruturados.
A Comparação com Episódios Anteriores
Se confirmadas as falhas na comunicação, isso poderia ser mais prejudicial do que episódios passados, como o "anúncio" de Yaya Toure. E quem não lembra quando o Rony foi anunciado oficialmente e nem veio? A situação atual levanta questionamentos sobre a competência de quem toma decisões no clube, especialmente em relação ao diretor Textor. A torcida, ansiosa por confiança no "processo", pode se ver ainda mais descontente diante de tais erros.
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Incompetência na Gestão de Contratações
Além do problema de comunicação, a ausência de um lateral direito a um mês do início da pré-libertadores é inaceitável. A falta de planejamento na formação do elenco reflete uma incompetência que remete ao Botafogo antigo, contrariando as expectativas da era SAF.
Em um ambiente profissional, erros significativos podem levar à demissão imediata. A defesa pública do diretor Mazzuco pelo John Textor, mesmo após episódios desfavoráveis, levanta dúvidas sobre a capacidade de liderança no futebol. É fundamental que a alta gestão do clube esclareça as circunstâncias e ofereça explicações à torcida.
O momento exige uma resposta urgente e transparente por parte do Botafogo. A gestão de comunicação deve ser revista, e a torcida merece explicações sobre os recentes acontecimentos. A continuidade de Mazzuco, assim como a confiança no projeto liderado por Textor, depende da capacidade de ambos em corrigir os rumos e reconquistar a credibilidade perdida. Caso contrário, o episódio Manafá pode tornar-se um símbolo da instabilidade na gestão do clube, exigindo mudanças imediatas.
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