Jogador não escondeu o sentimento que tem pela torcida alvinegra e disse que hoje a relação já atingiu outro estágio

Um dos primeiros jogadores a serem contratados na era SAF, o volante Tchê Tchê foi o entrevistado do primeiro programa “Jogando em Casa”, da Botafogo TV, que foi ao ar nesta quarta-feira. O jogador não escondeu o sentimento que tem pela torcida alvinegra e disse que hoje a relação já atingiu outro estágio.

O Sentimento de Gratidão de Tchê Tchê pelo Botafogo

O volante Tchê Tchê, contratado na era SAF, compartilhou emocionantes reflexões sobre sua relação com o Botafogo durante uma entrevista no programa “Jogando em Casa” da Botafogo TV. Ele expressou a profundidade de sua conexão com o clube e a torcida, destacando que seu vínculo transcende o simples relacionamento entre jogador e clube.

Um Vínculo que Transcende

Tchê Tchê relatou que seu sentimento pelo Botafogo evoluiu para um estágio de profunda gratidão. Ele se sente honrado por vestir a camisa alvinegra e fazer parte da reestruturação do clube. “Já passou dessa relação de clube-atleta, para um estágio maior, para um sentimento de alegria de vestir essa camisa, de participar da reestruturação do clube, fui um dos primeiros a aceitar o projeto. É um sentimento de gratidão,” disse o jogador, destacando o carinho mútuo entre ele e a torcida.

A Busca pela Excelência

Para manter seu desempenho em alta, Tchê Tchê revelou que montou uma academia própria em casa, uma iniciativa inspirada após uma conversa com o técnico Luís Castro. “Quando cheguei tive um período um pouco difícil, no início com o Luís Castro. Ele virou muito meu amigo depois, mas a gente brinca que ele me odiava no início, porque pegava muito no meu pé, sabia que eu poderia entregar muito mais, só que eu não entendia,” contou o volante, evidenciando sua determinação em superar desafios.

A Jornada Emocionante de Tchê Tchê

Um dos momentos mais emocionantes da entrevista foi quando Tchê Tchê relembrou o início de sua carreira no futebol. Ele contou que sua motivação inicial para se tornar jogador era realizar o sonho de seu pai. As lágrimas vieram ao lembrar-se do convite do Palmeiras, após se destacar pelo Audax no Campeonato Paulista de 2016.

Sacrifícios e Superação

Tchê Tchê descreveu as dificuldades financeiras enfrentadas no início de sua trajetória, incluindo momentos em que não tinha dinheiro nem para um doce de leite. “Às vezes a gente ficava com um pouco de fome porque tem horário para tudo lá no clube, tinha um rapaz atravessando a rua que ajudava a gente, era R$ 1 o doce de leite e às vezes a gente não tinha R$ 1. Ele dava e falava: ‘Quando você tiver, você paga’,” lembrou emocionado.

Realizando um Sonho

A culminação de seus esforços veio com o convite do Palmeiras, feito por Cuca. “Foi de 0 a 10 assim, muito rápido, em dois dias fechamos. Eu nunca vi o olho do meu pai brilhar como nesse dia,” recordou Tchê Tchê, emocionado. Esse momento simbolizou a realização do sonho de seu pai e o início de uma nova fase em sua carreira.

Compartilhar no: