No Estádio Nilton Santos, o técnico Rogério Ceni encontrou um novo aliado: o gramado sintético.

Na última terça-feira (30/7), o Estádio Nilton Santos foi palco de um embate acirrado entre Bahia e Botafogo pelas oitavas de final da Copa do Brasil-2024. A partida terminou empatada em 1 a 1, mas o que chamou a atenção foi a inesperada aprovação do técnico Rogério Ceni ao gramado sintético do estádio.

A Análise de Rogério Ceni

O Gramado Sintético: Vilão ou Aliado?

Os gramados sintéticos são alvo de críticas no Brasil vindo de diversos clubes. No entanto, após o confronto contra o Botafogo, Rogério Ceni apresentou uma perspectiva diferente. Segundo ele, o campo sintético do Nilton Santos oferece vantagens que a Arena Fonte Nova, casa do Bahia, não consegue proporcionar.

"Sobre o gramado, é melhor jogar em sintético como esse, para o nosso futebol, do que no que jogamos na Arena Fonte Nova. Lá não conseguiríamos fazer jogo como esse, de tanto passe e bola no pé," afirmou Ceni. Ele destacou que o gramado sintético favorece a velocidade e precisão dos passes, algo difícil de alcançar na Arena Fonte Nova, onde a grama natural sofre para se recuperar devido à falta de sol.

Consequências e Reflexões

As declarações de Rogério Ceni levantam uma questão importante: a qualidade dos gramados nos estádios brasileiros. Ele sugere que, exceto pelo apoio da torcida, o Bahia se beneficiaria mais de um gramado sintético, considerando as limitações do campo atual. "Se não fosse motivo político, de ter que levar a Seleção, poderia se pensar em gramado sintético, porque lá dizem que o sol não bate e não consegue recuperar a grama," ponderou o treinador.

Ceni também analisou a performance de seu time durante o jogo. O Bahia enfrentou dificuldades nos primeiros minutos, mas conseguiu se reorganizar após sofrer o gol inicial. "Foram oito minutos terríveis, de não conseguir encontrar maneira de sair jogando, que estava relativamente simples. Conseguimos nos complicar. Depois que sofre o gol, o time muda de atitude e joga como esperamos," explicou.

Ele elogiou a arbitragem, que permitiu um jogo mais fluido e beneficiou o Botafogo devido à sua força física e velocidade nas transições.

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