Uma análise sobre as recentes atuações do meia pelo comentarista Rodrigo Coutinho

O Botafogo tem sido uma equipe que despertou grande expectativa em seus torcedores na temporada de 2023, e muito desse entusiasmo se deve à atuação do meia Eduardo. No entanto, nas últimas partidas, Eduardo não tem conseguido manter o mesmo nível de desempenho que o tornou uma peça-chave do time. Vamos analisar as opiniões de especialistas sobre essa aparente queda de rendimento.

Comentarista opina sobre queda de rendimento de Eduardo

O comentarista Rodrigo Coutinho, em entrevista ao site "Globo Esporte", examinou as atuações recentes de Eduardo e, surpreendentemente, manteve a opinião de que o jogador ainda é o melhor meia do Campeonato Brasileiro, apesar de algumas exibições irregulares. Ele argumenta que não se trata de uma queda drástica e ressalta que houve partidas nas quais o atleta se destacou, como contra o Athletico, América-MG e Fluminense.

Coutinho aponta que as oscilações no desempenho do jogador estão diretamente relacionadas às oscilações da equipe como um todo. Ele observa que Eduardo desempenha um papel fundamental no sistema tático do Botafogo, especialmente quando o time atua de forma agressiva. Ele tem uma capacidade notável de interpretar os espaços criados pelos companheiros de equipe, como Tiquinho, e, nos jogos em que a equipe não consegue manter a agressividade, os erros de Eduardo se tornam mais evidentes. No entanto, o comentarista enfatiza que, mesmo durante esses períodos de oscilação, o jogador continua apresentando atuações de alto nível.

Coutinho também ressalta que, em confrontos com adversários de maior destaque, como o Internacional, Eduardo ainda se destacou, mesmo em jogos em que a equipe não esteve no seu melhor. Para ele, Eduardo mantém um nível de desempenho muito alto, o que o coloca como o melhor meia do campeonato, apesar das atuações recentes.

Por outro lado, o comentarista Marcelo Raed aponta para fatores táticos e físicos que podem estar influenciando o desempenho de Eduardo. Ele destaca que o Botafogo sob o comando de Lucio Flavio adotou um estilo de jogo baseado em transições rápidas, o que exige um grande esforço físico dos jogadores. Além disso, o calendário apertado da competição, com jogos consecutivos em curtos espaços de tempo, não favorece a recuperação física dos atletas. Para Eduardo, que possui 34 anos e não é conhecido por sua velocidade, isso pode ser um desafio extra.

Raed ressalta que a construção do jogo do Botafogo frequentemente passa por jogadores como Marlon, Tchê Tchê e até pelos zagueiros, que realizam lançamentos longos. Para o atleta desempenhar seu papel ofensivo e conectar-se com os pontas e centroavante, ele precisa manter um alto nível físico. Entretanto, em meio ao calendário apertado, isso se torna um desafio ainda maior.

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