O Impacto da Invasão de Campo no Clássico Botafogo vs Palmeiras
Quase quatro meses após um episódio que marcou o Campeonato Brasileiro de 2023, a controvérsia envolvendo John Textor, acionista majoritário da SAF do Botafogo, ganha um novo capítulo. O jogo em questão, realizado no dia 1º de novembro, terminou em uma vitória emocionante do Palmeiras sobre o Botafogo por 4 a 3, mas os holofotes se voltaram para fora das quatro linhas após a invasão de campo por parte de Textor, desencadeando uma série de debates sobre conduta, ética e as consequências de ações impulsivas no esporte.
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Puniç]ao John Textor: A Decisão Inicial e o Recurso da Procuradoria
Inicialmente, o caso foi julgado pela 5ª Comissão Disciplinar do STJD, onde a denúncia contra John Textor foi desclassificada para o artigo 258, que trata de "conduta antiética". Como resultado, o empresário americano foi punido com 35 dias de suspensão — dos quais 28 já haviam sido cumpridos de forma preventiva — além de uma multa de R$ 25 mil. Essa decisão, contudo, não encerrou a questão.
A Procuradoria do STJD, insatisfeita com o veredito, apresentou um recurso buscando uma punição mais severa. O subprocurador geral, João Marcos Guimarães Siqueira, argumenta que o caso deveria ser enquadrado no artigo 258-B, dedicado especificamente à "invasão de campo", que prevê sanções mais rigorosas, variando de 15 a 180 dias de suspensão. Além disso, a Procuradoria solicita um aumento na multa aplicada a Textor, considerando a receita gerada pela partida, que chegou a quase R$ 1,3 milhão.
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O Argumento da Procuradoria
O recurso enfatiza que a atitude de Textor não apenas violou as regras do jogo, mas também manchou a reputação do campeonato. As críticas feitas pelo empresário à arbitragem e à CBF no calor do momento são vistas como prejudiciais ao esporte, exigindo, portanto, uma resposta mais enérgica do órgão disciplinar.
O Caso Adryelson
Paralelamente, a Procuradoria do STJD também solicitou a revisão do julgamento de Adryelson, zagueiro do Botafogo que, na época, foi negociado com o Lyon. O jogador havia sido absolvido em um julgamento anterior, relacionado a uma expulsão controversa durante o mesmo jogo. Agora, busca-se aplicar uma punição sob o artigo 250 I, que trata da prevenção de uma clara oportunidade de gol, argumentando que o caso merece uma reavaliação.
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