Glorioso derrotou o Flu no Maracanã

Luís Castro tem pouco tempo de pré-temporada com o Glorioso e vem revezando titulares e reservas nas rodadas do Campeonato Carioca. Ontem, o treinador falou sobre a vitória do Botafogo contra o Fluminense, sobre testes no elenco e também comentou a saída de Jeffinho.

Luis Castro: veja trechos da coletiva

Abaixo, veja alguns assuntos abordados por Luis Castro, em coletiva após vitória do Botafogo.

Jogos oficiais

– Não faço testes em jogos oficiais. Quando vamos para o jogo, vamos com a consciência de que temos que dar o melhor de nós. Há muitos preconceitos que são colocados no futebol que não estão na minha cabeça. O laboratório é nosso Centro de Treinos. É ali que experimentamos e testamos coisas que podem nos levar a colocar em jogo ou não. Jogo de hoje foi feito sem esse “teste”, que vocês dizem, foi com muita convicção que colocamos a equipe em campo.

Pré-temporada

– Estamos na pré-temporada, todos terão oportunidade de jogar 90 minutos e é isso que procuro fazer e vamos fazer. Há um ou outro jogador que ainda não jogou porque são jogadores que estão evoluindo dentro da equipe, que vieram do sub-23, que estamos desenvolvendo e que serão colocados quando entendermos que estejam preparados.

Clássico

– Nós sabemos que clássico é sempre um jogo difícil para a três equipes em campo. Sabíamos que tinha um adversário forte pela frente, que cria dificuldades pela posse da bola e precisávamos fechar bem o corredor. Sabíamos que seria decisivo para nós manter o equilíbrio e conseguimos. Queríamos ter mais tempo de bola nos ataques, mas não conseguimos - disse, antes de completar. Estivemos bem em saídas rápidas. Fomos uma equipe solidária. O árbitro teve que segurar muito o jogo porque ficou muito difícil pela forma como as equipe se entregaram. Nos entregamos muito, buscamos não dar qualquer espaço. Muito mérito ao Gabriel [Pires], que estava designado a subir a pressão e fez sempre no tempo correto.

Saída de Jeffinho

– Eu não fui consultado sobre a situação e nem tenho que ser. Minha função é treinar a equipe e o elenco que tenho. Não tenho que tomar parte nas decisões que a administração tomar. Todo treinador quer ter os melhores jogadores com ele. Se o Jeffinho é um bom jogador e quero ter ele comigo. Mas há coisas que eu não controlo, então tenho que aceitar. O dia que não aceitar, faço uma reunião com a administração e peço para sair. No meu contrato, não coloquei condições. Eu jamais iria virar as costas a um clube como o Botafogo em qualquer situação. Adoro estar aqui, adoro meu trabalho e isto não está em questão.

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