Português está no comando do Glorioso desde o início do último Campeonato Brasileiro
Luis Castro encerrou a temporada 2022 do Botafogo com o seu time terminando em 11º lugar no Brasileirão. O Glorioso disputará a Copa Sul-Americana do ano que vem e terá desafios maiores pela frente.
Em entrevista ao Charla Podcast, Luis Castro revelou propostas para deixar o Botafogo, falou de Jeffinho e diversos outros assunto.
Luis Castro participa de podcast
Confira trechos da entrevista de Luis Castro ao Charla Podcast.
Propostas para deixar Botafogo
- Adoro o Botafogo, toda gente sabe. Sou um treinador emocional, gosto muito. Mas tenho consciência de que o resultado é que vai determinar minha continuidade. Houve oportunidade de sair, sempre temos, mas me sinto muito entusiasmado no Botafogo. Não vou dizer que não vou sair do Botafogo, o futebol já me ensinou, mostrou que cobra o que dizemos. Tenho sempre respeito pelas regras do futebol, quero muito estar no Botafogo, mas sei que podem ter resultados negativos que nos atirem para fora do clube. Não é o que quero, quero permanecer por muitos anos e desempenhar um trabalho.
Reforços
- Temos que ser realistas. Olhamos para os melhores clubes do mundo, o que eles têm? Investimento. Não há milagres. Queremos competir na Fórmula 1 com Mini Morris? Não estou a mandar recado, porque as minhas opiniões eu digo dentro. Precisamos de investimento em várias coisas.
Jeffinho
– Só prova que está no processo de desenvolvimento, senão manteria o nível nos dois jogos. Em um teve mais dificuldade que no outro. Jeffinho é um talento, tecnicamente tem grande capacidade, taticamente ainda tem suas dificuldades e está a tratar de resolver, porque não há equipes que possam deixar um jogador de fora em determinados momentos. Fisicamente está a se desenvolver ainda e mentalmente ainda se sente perturbado aqui e ali no jogo, precisa da estabilização que o acumular dos jogos vai dar. Está no momento de jogar, jogar e jogar para melhorar suas capacidades. Mas tem que ficar de fora algumas vezes, ser retirado, para saber que o processo não é só jogar. Como fazia o Ferguson com Cristiano Ronaldo, às vezes quando estava bem o tirava porque sentia que tinha coisas a a trabalhar, porque senão o jogador pode pensar que não há mais nada a trabalhar. E há muito. Ele é muito bom e foi determinante em alguns jogos, teve participação muito forte em boas conquistas que tivemos. O grupo trabalha muito bem, todo muito bom, com grandes profissionais.