John Textor apresenta novas provas de manipulação no futebol brasileiro ao STJD

John Textor, dono da SAF do Botafogo, entregou novos documentos ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que ele considera provas contundentes de manipulação no futebol brasileiro. A informação vem da "Coluna do Guilherme Amado", do "Metrópoles".

Provas Sob Sigilo e a Contínua Luta de Textor

Os advogados de John Textor solicitaram que os novos documentos, compostos por relatórios e vídeos, permaneçam sob sigilo. Segundo a coluna, este material não apresenta divergências significativas em relação ao que já foi submetido aos senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas. A ação de Textor é apenas mais um capítulo em uma série de processos que ele enfrenta no STJD.

O Desdobramento dos Processos no STJD

Entre os vários processos, Textor foi acusado de descumprir uma ordem do presidente do tribunal para apresentação de provas de manipulação, resultando em uma punição preventiva. Posteriormente, ele conseguiu reverter a situação ao entregar as evidências solicitadas. A determinação de Textor em expor a manipulação no futebol brasileiro demonstra seu compromisso com a integridade esportiva, mesmo que isso signifique enfrentar batalhas judiciais árduas.

Empresa Responsável pelo VAR Contradiz John Textor

Em um desenvolvimento paralelo, a Hawk-Eye, empresa responsável pelo VAR no Brasil, enviou uma carta ao presidente da comissão de arbitragem da CBF, Wilson Luiz Seneme, defendendo a correção das linhas de impedimento traçadas no polêmico jogo entre Palmeiras e Vasco, no Campeonato Brasileiro de 2023. A posição da Hawk-Eye contraria as alegações de John Textor.

A Polêmica do VAR e as Alegações de Textor

John Textor questionou a arbitragem desse jogo, apoiando-se em um relatório da empresa "Good Game", que argumentava que a linha de impedimento traçada contra o defensor do Palmeiras estava incorreta. Contudo, a Hawk-Eye reafirmou que a tecnologia funcionou conforme esperado, seguindo os protocolos da FIFA. Este documento foi encaminhado à CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas pela CBF.

A carta da Hawk-Eye argumenta:

"Não há nada que sugira quaisquer inconsistências técnicas durante o processo de posicionar a linha de impedimento. Tendo revisado outro clipe que mostra o monitor do Operador Replay (VAR) dessa partida, a Hawk-Eye Innovations pode confirmar que, ao longo do processo, a tecnologia estava funcionando conforme o esperado e o processo de colocação das linhas foi realizado corretamente de acordo com o protocolo da FIFA."

As Consequências para o Futebol Brasileiro

A controvérsia em torno das acusações de Textor e a defesa da Hawk-Eye destaca as complexidades do uso de tecnologia no futebol. Enquanto Textor continua sua cruzada contra a manipulação, a resposta da Hawk-Eye coloca em evidência a necessidade de transparência e confiança no sistema de arbitragem. Esta batalha legal não só afeta a reputação dos envolvidos, mas também levanta questões sobre a integridade do esporte no Brasil.

A disputa entre John Textor e a CBF, mediada pelo STJD, promete trazer novos desdobramentos e possivelmente reformar aspectos críticos do futebol brasileiro. A determinação de Textor em expor irregularidades pode resultar em mudanças significativas, promovendo uma maior integridade e justiça no esporte.

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