Confira opiniões sobre o lance que gerou polêmica no último sábado
No último sábado, o jogo entre Botafogo e Atlético-MG pelo Campeonato Brasileiro de 2023 ficou marcado por um lance polêmico: o gol anulado de Diego Costa. A partida, realizada na Arena MRV, gerou intensos debates sobre a decisão da arbitragem.
Nesse cenário controverso, ex-árbitros foram ouvidos pelo site "UOL" e, de maneira unânime, defenderam a anulação do gol, argumentando que Diego Costa estava em posição de impedimento e obteve vantagem da posição após um desvio na bola.
Opiniões dos Ex-Árbitros sobre gol anulado de Diego Costa
Confira abaixo as opiniões sobre o gol anulado de Diego Costa.
Nadine Bastos
Nadine Bastos foi a primeira ex-árbitra a se manifestar e defendeu a decisão da arbitragem. Ela argumentou que o gol foi corretamente anulado, pois Diego Costa estava em posição de impedimento e ganhou vantagem da posição devido a um desvio na trajetória da bola. Segundo ela, isso está de acordo com as regras.
Guilherme Ceretta
Outro ex-árbitro, Guilherme Ceretta, concordou com a análise de Nadine Bastos. Ele enfatizou que o impedimento ocorreu porque Diego Costa ganhou vantagem da posição após o desvio na bola, e destacou que a decisão da arbitragem foi correta.
Emidio Marques
Emidio Marques também apoiou a anulação do gol, afirmando que o impedimento era claro desde o primeiro lançamento. Ele argumentou que o jogador estava em posição de impedimento, se deslocou em direção à bola e tocou nela, o que caracteriza sua participação na jogada.
Alfredo Loebeling
O ex-árbitro Alfredo Loebeling concordou com seus colegas e enfatizou que o gol foi bem anulado porque Diego Costa passou da posição passiva para a posição ativa, tendo uma participação ativa na jogada.
Opinião de Paulo Cesar Oliveira
Paulo Cesar Oliveira, comentarista de arbitragem do Grupo Globo, também se pronunciou sobre o lance polêmico. Contrariando algumas de suas opiniões anteriores, Oliveira considerou correta a anulação do gol de Diego Costa. Ele argumentou que a bola foi desviada pelo zagueiro Maurício Lemos e que Diego Costa obteve vantagem da posição em que se encontrava. De acordo com as regras, quando a bola se move pelo ar e o defensor não tem controle total da mesma, isso não caracteriza uma nova origem, corroborando a decisão da arbitragem.
Rafael Porcari
Rafael Porcari começa sua análise destacando que no momento do lançamento da bola para Diego Costa, o jogador do Botafogo estava em posição de impedimento, mas demonstrou não ter intenção de jogar a bola. Ele não tentou recebê-la nem interferir em ações adversárias, caracterizando o impedimento passivo.
O ex-árbitro argumenta que a situação muda no instante em que Maurício Lemos, do Atlético-MG, toca na bola. Nesse momento, Diego Costa já não estava mais em posição de impedimento, pois havia dois atletas entre ele e a linha de fundo: o defensor e o goleiro. Porcari enfatiza que o toque de Maurício Lemos, independentemente de ser deliberado ou não, criou um novo momento na jogada, e Diego Costa já não estava em posição irregular.
Porcari também cita um trecho da regra que afirma que se o passe, a tentativa de obter a posse de bola ou o movimento para afastá-la por parte do jogador que tem o controle da bola for impreciso ou malsucedido, isso não anula o fato de que esse jogador "tocou deliberadamente" na bola. Portanto, ele argumenta que o toque de Maurício Lemos na bola não deveria ter sido considerado como anulando a posição legal de Diego Costa no momento do lançamento.