Entre campos e tribunais: Uma batalha jurídica em curso quase cinco meses após o apito final
Quase cinco meses se passaram desde que Botafogo e Palmeiras se enfrentaram em uma partida que ainda dá o que falar. Marcada por controvérsias e emoções, essa disputa agora encontra um novo campo de batalha: o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). No dia 9 de abril, às 15 horas, o Pleno do tribunal irá julgar figuras-chave associadas ao Botafogo, incluindo o acionista da SAF, John Textor, o vice-presidente social, Vinicius Assumpção, e o zagueiro Adryelson, atualmente no Lyon. Os desdobramentos desse julgamento são aguardados com grande expectativa, pois podem redefinir as consequências de um jogo que ainda não encontrou seu ponto final.
Apelo por justiça mais severa
O interesse renovado neste caso veio à tona no final de fevereiro, quando a Procuradoria do STJD solicitou a revisão da sentença inicial, buscando penas mais rigorosas para John Textor e Adryelson. O subprocurador-geral, João Marcos Guimarães Siqueira, propõe não apenas uma maior penalidade para o empresário — que anteriormente havia recebido uma suspensão preventiva de 35 dias e uma multa de R$ 25 mil, mas também conseguiu um efeito suspensivo — mas também uma condenação mais severa para o zagueiro Adryelson sob o artigo 250 I. Este artigo aborda a ação de "impedir de qualquer forma, contrariamente às regras de disputa do jogo, uma oportunidade clara de gol, pontuação ou equivalente". Vinicius Assumpção, por sua vez, também enfrenta a possibilidade de revisão de sua suspensão preventiva inicial de 30 dias.
O debate sobre a integridade do futebol brasileiro
Além das questões diretamente relacionadas à partida, John Textor se encontra no centro de outra controvérsia significativa. O STJD o acusa de não fornecer provas prometidas de corrupção no futebol brasileiro. O relator Mauro Marcelo de Lima e Silva chegou a solicitar uma suspensão automática para Textor, embora essa medida não tenha sido endossada pelo Pleno. Textor, mantendo uma postura desafiadora, argumenta que a Justiça Desportiva não possui competência sobre o assunto e promete levar suas alegações ao Ministério Público.
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