Provocações, xingamentos e um mar de mentiras marcam o duelo entre os gigantes do futebol brasileiro.
O clássico entre Botafogo e Atlético-MG, que terminou empatado em 0 a 0, foi muito mais do que apenas um jogo de futebol. Provocações, xingamentos e acusações de mentiras marcaram o confronto, transformando o duelo em um verdadeiro ringue de boxe verbal. Mas afinal, quem está mentindo mais nessa história?
O Silêncio do Botafogo
Diante de tantas provocações e acusações, o Botafogo decidiu adotar uma postura diferente. O clube optou por não responder às declarações de Hulk e outros jogadores do Atlético-MG, preferindo se concentrar nos próximos jogos e na grande final da Libertadores.
Essa estratégia visa esvaziar a polêmica e evitar que o clima de tensão prejudique o desempenho da equipe. Afinal, o foco principal do Botafogo é conquistar o título da Libertadores, e qualquer distração pode ser fatal.
Hulk e suas Controvérsias
Hulk, como sempre, foi o centro das atenções. O atacante do Atlético-MG disparou diversas provocações contra Luiz Henrique, do Bota. O jogador do Galo acusou Luiz Henrique de ter dito que o Atlético era "muito fraco", o que foi negado pelo jogador do Glorioso.
Além disso, Hulk postou uma foto com a camisa da Seleção Brasileira, em uma clara provocação ao rival (e demonstrando que sentiu o golpe). Essa atitude gerou ainda mais polêmica, já que Hulk é lembrado por sua participação na fatídica derrota do Brasil para a Alemanha por 7 a 1.
Deyverson e a Cotovelada
Deyverson também entrou na lista dos protagonistas da polêmica. O atacante do Atlético-MG acertou um cotovelada em Alexander Barboza, do Botafogo, e não foi expulso. A atitude do jogador gerou revolta nos comentaristas esportivos, que consideraram o lance claro de expulsão.
Igor Rabello e suas Provocações
Igor Rabello, zagueiro do Atlético-MG, também não ficou de fora da festa. O jogador provocou Alexander Barboza após o jogo, afirmando que o jogador do Botafogo gosta de "aparecer e bater nos jogadores".
Cara, a verdade é que a gente já conhece os jogadores, né. A gente já sabe quem é o esquentadinho, quem gosta de aparecer um pouco mais, quem gosta de contato, que nem o Barboza, bater nos jogadores… Então a gente, com a experiência de todos os anos jogando, a gente vai conhecendo os jogadores. Toda hora ele queria contato e agora no final ele queria ficar se jogando na área pra cavar um pênalti. Quis confusão ali, caiu, mandei só ele levantar, ele ficou irritado e tomou um amarelo, mas era o segundo amarelo e foi expulso. Foi até bom para a gente, que estava um a menos, aí juntou a mesma quantidade de jogadores no campo.
Cara, eu digo para a galera que, principalmente zagueiro, entrar no jogo é complicado, porque você não pode errar, então, ataque, meio campo, você pode errar uma bola, ganhar confiança na próxima, enfim, mas na zaga você não pode errar, você tem que estar sempre com a atenção lá em cima. Eu já fiquei ligado ali quando o Rubens foi expulso, que poderia ser uma possibilidade de me colocar, então eu só fiz o meu trabalho, que eu busco quietinho na minha, trabalhando sempre, firme e forte, buscando o meu espaço. Mesmo que às vezes não jogando, estou ali ajudando quem está dentro de campo, de fora ali, apoiando todos. Quando o professor precisar, eu sempre vou estar ali pra ajudar.