Pressão, favoritismo e a busca pelo título continental
A grande final da Copa Libertadores está cada vez mais próxima e a expectativa dos torcedores é imensa! Atlético-MG e Botafogo se preparam para um confronto épico que definirá o campeão da América. Neste artigo, vamos analisar as declarações dos principais envolvidos, as estratégias para o jogo e o clima que envolve essa partida decisiva.
A Pressão do Favoritismo do Botafogo
O presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho, em entrevista recente, colocou o Botafogo como favorito para conquistar o título. Essa declaração, apesar de surpreendente, reflete o momento vivido pelas duas equipes.
Isso é fato, a gente vê os resultados que tem feito o Botafogo, hoje está em primeiro lugar no Brasileiro com quase 80% de chances de ser campeão. E está disputando a final da Copa Libertadores. Isso significa que eles são os favoritos (...) Não podemos deixar de lembrar que uma final é outro campeonato. São 90 minutos, mais 30 de prorrogação. Não significa que o favorito já ganhou. A gente tem total condição de ganhar, mas o favorito é o Botafogo.
O Glorioso lidera o Brasileirão e chega à final com um retrospecto positivo. Já o Galo, apesar de ter chegado à final, vive um momento de instabilidade, com uma sequência de jogos sem vencer.
As Declarações dos Atletas
Os jogadores também estão se pronunciando sobre a grande final. Wesley, atacante do Internacional, revelou que torcerá pelo Botafogo para aumentar as chances de seu time no Brasileirão.
Vou torcer para o Botafogo, para ver se eles vêm mais tranquilos e se nossa porcentagem de título pode aumentar (...) Tenho amigos, no Atlético o Deyverson, no Botafogo o Danilo Barbosa. Que vença o melhor, para não criar esse atrito com eles.
Já o técnico do Atlético-MG, Gabriel Milito, esboçou a estratégia para o jogo, priorizando a neutralização do ataque adversário.
Temos que jogar a final com muita valentia, muita segurança. Sabemos que temos que neutralizar bem o setor ofensivo deles e gerar perigo através do nosso setor ofensivo. Imagino nessa partida primeiro tentar neutralizá-los e que custe a eles neutralizar nosso jogo. É uma final. Chegar é importante, agora queremos ganhar. Vamos com convicção e fé de que vamos ganhar.
São competições diferentes. Logicamente, nós precisávamos jogar com um time totalmente novo. E penso que a final da Copa Libertadores não terá nada a ver com tudo o que aconteceu até agora. Chegaremos com força, chegaremos bem. É uma partida onde há muito em jogo, muito prestígio. E, claro, seguimos com o sonho de poder fazer um bom partido e ganhar a final. Sei que vamos chegar muito bem na final, sei que nos vamos preparar, já nos estamos preparando. É claro que não imaginávamos esta sequência tão adversa em termos de resultados, mas é a realidade. Agora estamos mal, estamos tristes, pelo resultado, porque penso que foi injusto pelo que o time fez no segundo tempo, empatou e mereceu ganhar, e perder na última jogada gera essa frustração. Mas temos que dar volta à página rapidamente, porque o que está em jogo no próximo sábado em Buenos Aires é algo muito, muito grande. Temos que ir com a máxima confiança de poder fazer uma partida muito boa, que assim vai exigir a final, e tentar ganhar a Copa. Ganhando a Copa, nada vai apagar esta sequência que não esperávamos e que agora temos que viver. Mas, claro, é uma final, e sabemos como vamos jogar a final. Os jogadores vão jogar a final como devem jogar, e depois veremos se somos capazes de fazer o melhor que o rival e termos essa possibilidade de poder ganhar a Copa Libertadores.