Glorioso saiu derrotado por 2 a 1 em jogo marcado por polêmicas
O Botafogo perdeu a primeira dentro Estádio Nilton Santos neste Campeonato Brasileiro. O adversário foi o Flamengo e o placar de 2 a 1 pela 22ª rodada deixou o Glorioso, líder isolado, parado com 51 pontos.
O jogo foi marcado pela polêmica arbitragem de Raphael Claus, que não viu falta clara de Wesley em Tchê Tchê. O lance resultou na continuidade do lance do gol do Flamengo. John Textor se manifestou, no Instagram.
Todo mundo viu… você também viu… vergonhoso.
Gabriel Pires recebeu cartão amarelo e foi expulso direto. O motivo foi explicado pelo árbitro Raphael Claus na súmula.
Vocês não são nada. Vocês são marrentos.
CBF divulga análise do VAR de Botafogo x Flamengo
A CBF divulgou a análise do VAR do lance do segundo gol do Flamengo. Apesar do vídeo mostrar um erro do árbitro Raphael Claus, que não marcou falta clara de Wesley em Tchê Tchê, o VAR viu outro lance.
- Raphael Claus: – Não, não tem empurrão. Não tem empurrão! Não empurra, não faz nada. Solta o corpo. Igual a do Gerson! A bola rodou, rodou, rodou. Sai, sai! Não vem querer… não foi nada, o cara se joga, velho!
- VAR (Daiane Caroline Muniz dos Santos): – Claus, aquela possível falta lá atrás, a gente nem viu, tá? Porque ela não está no APP (fase de ataque), está muito distante disso e como, ele está correndo, ele sente um braço nas costas e ele cai, tá bom?
Confira o vídeo completo no site da CBF.
PC Oliveira defende que gol impedido e não expulsão de Bruno Henrique
Veja o que o comentarista de arbitragem do Grupo Globo, Paulo Cesar Oliveira, falou sobre dois lances polêmicos de Botafogo x Flamengo: o gol do Fla e a não expulsão de Bruno Henrique.
Gol do Fla
Esse lance realmente gera bom debate. Inclusive falamos de lance parecido, gol contra de Rafinha anulado. O que precisamos analisar em relação a essa jogada, a regra diz que o jogador não pode ser punido só pela posição, isso não caracteriza infração. O jogador deve ser punido quando está envolvido em jogo ativo, na interferência do adversário, é o que estamos analisando, se impacta na ação do Marlon. Ou quando interfere no campo visual, o que não é o caso, quando leva vantagem ou claramente tenta tocar a bola em posição próximo a si. Ele estava atrás do Marlon, a interferência tem que ser clara, afetar claramente a ação do adversário. O fato de o Marlon Freitas estar atrás e vir para salvar a jogada, o Bruno Henrique atrás, não tem impacto, não afeta. Não tem contato nem disputa, é um gol contra e legal. Não vejo impacto claro do Bruno Henrique no jogador do Botafogo.
Não expulsão de Bruno Henrique
O que diferencia essa ação do Bruno Henrique da do Jair (do Vasco, que foi expulso diante do Bahia), é que sobe com braço aberto e atinge o Victor Cuesta, não tem movimento de gatilho, não é uma conduta violenta. Na segunda, o Bruno Henrique está de costas, subindo para cabecear, o JP que vem ao encontro dele e bate no rosto dele. Acho que as decisões foram corretas. Não vejo conduta violenta. Na primeira, uso indevido do braço, amarelo. Na segunda, Bruno Henrique está de costas, subindo para dominar, vem o JP e acerta o braço dele. Para mim, tudo legal. Não deveria ter sido expulso.
Luxemburgo cita erro de arbitragem contra Botafogo e a favor do Flamengo
Vanderlei Luxemburgo, técnico do Corinthians, considerou falta clara de Wesley em Tchê Tchê na origem do gol decisivo em Botafogo 1 x 2 Flamengo. Veja o que ele disse.
Me perdoe dizer o seguinte, gosto de ser bem coerente. Cara, foi falta no Ruan. Sábado, o Botafogo reclamou de uma situação de falta de ataque e terminou em um gol. Falta é falta. Não existe outra regra no futebol. Falta é falta. Não existe falta que acho que é ou não. Falta é falta.
Zé Elias critica não expulsão de Bruno Henrique
O ex-jogador e comentarista Zé Elias falou sobre a não expulsão de Bruno Henrique em Botafogo x Flamengo. Durante o programa “ESPN F90”, ele comentou sobre a postura do árbitro Raphael Claus diante da cotovelada dada pelo atacante em Victor Cuesta.
Era para ter sido expulso no primeiro lance. Se salta com cotovelo para cima, olhando Cuesta, é para expulsão. É o fato que falei antes, precisa abrir supercílio ou rachar cabeça para ser expulso? No segundo lance (com JP Galvão), está saltando, de costas para o adversário, fazendo movimento do salto e com o adversário de frente. No do Cuesta ele está de frente, vê o Cuesta e vem com cotovelo. Na primeira deveria ser expulso, a segunda foi gesto natural de cabeceio. Tem que avaliar a maldade no lance, ninguém vai com o cotovelo na cara do outro jogador. Não precisa ver a força, se rachou ou machucou. Em lance normal não se põe cotovelo no rosto, não pode. O árbitro está aí para coibir violência, não para fazer melhor de três, esperar uma, duas ou três. E eu falo de carteirinha, fui um jogador duro, sei quando é violência.